.: Feriado em Campinas :.

Mais um post, que divertido! Postar no mesmo dia da bagunça fica difícil, então prefiro deixar pro dia seguinte ou depois. Só não pode ser muito depois porque fico com uma preguiça dantesca. Hm... tentar não escrever muito, senão sai um texto enorme aqui, :P!

O primeiro ponto de encontro foi no Romana, padaria aqui do Cambuí. Ela fica bem perto de casa, fui andando e deixando o sono pelo caminho. Antes de sair Boi e Goleiro me ligaram avisando do horário. Dani, Boi e Airton chegaram primeiro, depois eu e por último o Goleiro. Aí ficamos conversando e comendo. Se precisar lembrar, é 25 fins de semana/feriados e 15 nos dias de semana, o café da manhã.

De lá fomos para a casa do Boi, menos o Goleiro que voltou para casa consertar um algoritmo que renderiza um cubo montado com imagens fatiadas em 3D. Ah, estava curioso com o Eternity II. O Boi e o Airton ficaram jogando Battle Cars enquanto eu tentava montar o puzzle. Depois a Dani começou a montar também e avançamos bem, mas aí travou na metade e não conseguimos os dois milhões... Faltou 31 peças no fim, mas a outra metade montamos de qualquer jeito só para tentar encaixar a maior quantidade de peças quanto possível.

Mais tarde veio o Moska e por último o Goleiro. Hmmm... Não vou esquecer da imagem do Papai Noel sofrendo na cordinha enquanto caía uma chuva forte de verão. Saímos para almoçar no Dompas. Lá, cada um pediu em um canto. O Moska estava meio faminto que não tinha ido conosco no Romana. Bem divertido, tudo dando certo, ele deve ir de mochileiro e fazer vídeos e guias, vamos ver...

Como o Airton estava interessado em conhecer academias, entramos na do Dompas e fizemos uma tour como visitantes. Achei excelente, por sinal. Programa de treinamento, lutas, ginástica, pilates, hidro e natação... Quem puder, pode aproveitar bem tudo ali.

Depois, vamos ver, Boi ligou pro Moska que foi dar umas voltas no shopping e voltamos para casa dele jogar ping pong. Ficamos jogando um tempão e no salão de festas ao lado estava rolando uma festa com a mulherada do prédio. Depois o Airton encontrou três mulheres pro Goleiro. Ah, percebi que jogo melhor com a raquete tosca que é mais leve e dura.

Quando subimos enrolamos até o Boi tomar banho e fomos pra casa do Goleiro assistir um filme que perdemos no cinema: Meu Vilão Favorito. Antes passamos no super comprar comes e bebes. Não tinha bolacha de água e sal, ainda vou ficar curioso para ver o Goleiro fazer o teste das bolachas, :P. Ah, ri montes no filme, as criancinhas eram muito cômicas. Hm, o Precoce e a namorada dele que moram ali também assistiram com a gente o filme. Terminou umas 23:00, e então o Boi me deixou em casa depois, bem divertido o dia. Hm, lembrar que fiquei devendo as compras da janta.

.: Flashback :.

Seria ótimo se um robozinho atualizasse o blog a cada pensamento, não? Tem tantas coisas que gostaria de registrar aqui que acabo deixando passar, :(. Tentar escrever os eventos de dezembro pelo menos, já que lerdei muito em novembro. Ah, vamos ver, agenda está quase completa, quarta tem o treco lá, sexta deve ser o HH do trampo, próximo fim de semana tentar ver o Gac, dia 14 tem reunião geral, o outro fim de semana é Taubaté, depois segunda é níver da Dani no Outback, depois tem a ceia de Natal e fecha com festa da virada. Mandar mail pra minha tia comprar meu PS Move também. Queria mais jogos, mas estou precisado, infelizmente. Estou aceitando doações! \o/!

Ah sim, na verdade era para eu ter escrito no blog este fim de semana, mas acabei procrastinando. O tema que veio a mente foi flashback. Então pensei como cada fase da minha vida foi diferente e a cada dia fui mudando um pouco. As pessoas a minha volta também, claro. Tanto por dentro como por fora. Bom, vou focar aqui nas mudanças internas porque nas externas... Ah, qualquer dia coloco umas fotos antigas no Picasa.

E anos e anos atrás, quando eu era criança, eu nem pensava direito. Só fui saber o que era consciência depois de procrastinar a leitura de um livro. Fiquei doido porque achei que não ia ter tempo de ler tudo até as férias terminarem. Ih, brincava tanto com meus primos, parecia que ia ser eterno tudo aquilo. Éramos cheios, mas cheios de possibilidades e com a vida toda pela frente!

Conforme fui crescendo, fui achando que tudo girava em torno da escola. E fui só saber o que era preocupação na época que a empresa do meu pai foi privatizada e achava que tudo iria virar de ponta cabeça. No fim, nada mudou e continuei vivendo centrado na escola, amigos da escola, do clube, primos e tudo mais. Ah, e quando você é criança, seu mundo é um pouco do mundo dos pais. E o futuro continua cheio de possibilidades!

A companhia dos primos foi sendo substituída pela companhia de amigos. Acho que comecei a paralelizar os relacionamentos mais fortemente nessa época, talvez. Eram as amigas que eu adorava conversar e fazer trabalhos, os meninos que eram divertidos, uns grupos aqui, outros ali, em diversos lugares. Achava que todo ano era igual e que só mudaria algo significativo de um ano para o outro, com uma classe nova, professores diferentes, etc. O retorno as aulas era sempre uma ansiedade gostosa.

Escolher a profissão nem foi muito difícil. Só achava que tinha que ser algo de Exatas, mas com pouca Matemática, porque sempre fui mais para Literatura. A propósito, meu teste vocacional deu um gráfico bem inútil, quase tudo a mesma coisa. Daí falaram que o Vestibular seria difícil que tinha gente que tentava vários anos e que se ficava nervoso nas provas. Difícil foi, mas nada impossível e nada de nervosismo.

Finalmente chegou a época da mudança para Sanca e o resto é história. Longa, nem vou escrever agora. Acabei conhecendo pessoas com inteligências tão próprias que eu nem sabia mais se eu tinha alguma inteligência. Sou tão lerdinho para raciocinar...

Neste fim de semana, em vez de escrever fiquei lembrando dessas épocas mais antigas. Quem eu era, como fui me transformando, se faria algo diferente. Chega uma hora que de todas aquelas possibilidades que tínhamos, escolhemos a que nos iria trazer aqui onde estamos agora. Creio que todos nós vivemos em buscas de desafios e ter controle das nossas vidas e decisões possuem um preço. E se os caminhos não são fáceis, maior é o preço.

Durante a época de Sanca eu ficava me perguntando se eu era feliz, ou se eu tinha que buscar a felicidade em algum lugar. Aí eu percebi que alguns amigos meus também pensavam nisso. Sabendo disso, me perguntava se as pessoas realmente felizes saíam pelo mundo querendo provar para os outros, para si mesmas, ou simplesmente eram mesmo felizes. Claro que tem os que não querem nada disso e acham coisas mais ou menos interessantes para fazer, enfim. É, pessoas felizes não estão por aí preocupadas em provar algo a alguém.

Quando criança eu estava assim, feliz sem querer provar nada disso. Hoje quero coisas interessantes para fazer. Às vezes alegre e triste quase ao mesmo tempo, round robin dependendo do contexto. É, lembrar da infância traz uma certa nostalgia. Adultos, sem mais tantas possibilidades, vamos ser realistas, mas ainda com uma longa estrada pela frente.