.: Parte V: Lenha no Fogão :.

Andamos um bocado e almoçamos no Lenha no Fogão. Lotadinho o lugar. Comentei também como tinha criança nos lugares que a gente ia... A gente sentou numa área meio isolada no andar de cima e o Boi e o Gac tiveram que descer para buscar as nossas bebidas. Boi deixou minha irmã em casa depois do almoço, como no sábado.

Dani mostrou pra gente como ficou o mapa depois de subir o tracks. Boi também me enviou o dele. Chuva forte cai a tarde, foi só dar o tempo pra descansar, ver um pouco de Bayonetta que o Gac achou tudo escalafobético, seja lá o que isso seje. Bom o fato é que ela parece mesmo um travesti, de tão exagerada que a mulher é...

Na rodoviária uns carinhas sem noção praticamente estacionaram no embarque/desembarque e um Uno Mille sem noção também deu a ré pra cima do carro do Boi. Chuva e confusão, achei. Depois de nos despedirmos do Gac, sou eu que volto pra casa. Por causa da chuva, nem deu pra me despedir direito do Boi.

Conclusão: ao longo do dia, pode sim acontecer vários imprevistos, notícias ruins e tudo mais. Aí você decide se deixa que os imprevistos estraguem seu dia ou não!

Mega programação de aniversário: done!

.: Parte IV: Parque Ecológico :.

Domingo, mais um dia! Umas 7:30 mais ou menos recebo um SMS da minha irmã com um Ok, dizendo que ela topava ir ao parque com a gente. Na hora, eu vi que tava chovendo, então nem era certeza.

De manhã, Gac e Boi abriram umas mapas de Greed Corp. Daí me levantei também e a Dani apareceu. Fui escovar os dentes, esperei o pessoal terminar de jogar e saímos todos para a padoca matar a fome. Eu estava meio faminto já... Queria pedir um combo com queijo quente, suco, café expresso e meio mamão, mas de domingo o combo não era feito, então fiquei só no queijo quente com suco mesmo. Boi pediu suco de melancia com limão e a Dani só de melancia. Dani achou exagerado a quantidade de presunto no misto quente dela. O Gac pediu alguma coisa também, mas nem sei, acho que sumiu quando chegou. Mágico. Os sucos da pastelaria de sábado chegavam vazios para ele também, bizarro.

Bom, satisfeitos, Boi vai lá na minha casa buscar a minha irmã para o passeio no Parque Ecológico. Quando eu ligo pra ela ela só diz alô, alô, alô. No parque alguém liga pra ela também e ela só diz alô, alô, alô. Eita!

Bom, legal que a Dani ligou o tracker por GPS do Milestone dela. Quando a gente chegou no parque, toda a caminhada ficou registrada, bem legal! As estatísticas ficaram meio zuadas porque ela ligou ainda dentro do carro, não sei se ela conseguiu editar depois. Boi ligou também no dele, mas só quando a gente estava dentro do parque.

Na entrada tinha umas barraquinhas de feira que, segundo meu antigo professor da academia, eram barraquinhas de produtos orgânicos. Pulamos essa atração. De orgânico já tinha as pedrinhas no chão. Me pergunto de que animal saíram aquelas pedrinhas.

Foi divertido caminhar nas ruínas do parque. Tinha umas placas apagadas lá, uma tinha escrito "futebol soçaiti". No meio do caminho decidimos buscar tesouros, mas ninguém tinha nível suficiente para abrir os cadeados. Achei que o parque seria mais deserto, mas me avisaram que tinha guardas circulando, então menos mal. Mas estava meio abandonado, Dani achou meio descivilizado também. Bom, ruínas de uma cidade perdida.

Para uma cidade com um parque como o Taquaral, que fica lotado no fim de semana, achei o parque mal aproveitado. Mais espaçoso, com umas trilhas legais, bom para andar de bicicleta e com várias quadras esportivas. A pista de skate que também dá para ser usada de patins achei bem melhor que no Taquaral, fora que dá para andar de bicicleta no caminho.

Exploramos quase todo o parque, ou melhor, abrimos quase todo o mapa das ruínas. Alguns pontos aleatórios tinham mapas, meio velhos e rasgados. Mas deu pra localizar tudo que a gente viu. As lanchonetes estavam desativadas, deu sede na caminhada, se desse pra comprar água geladinha seria uma boa, mas eu trouxe água e o Boi comprou Gatorade antes na padoca, então foi tranquilo.

Uma coisa que ajudou bastante foi o tempo, que estava nublado. Se tivesse ensolarado como sábado a gente ia derreter que nem picolé. Tinha uma casa só de telhados e pilastras ao invés de paredes, achei aleatório aquilo. Era no meio do mato!

Exploramos um pedaço da floresta. O chão estava meio úmido por causa da chuva. Na antiga civilização, era a morada dos elfos. A floresta ficava perto do anfiteatro, um pouco antes do jardim das borboletas. Muitas borboletas e mariposas no jardim. Mas não entramos muito a fundo na floreta porque parecia que a trilha parava no meio. Deixamos uma parte da trilha principal também porque o caminho não era asfaltado, e voltamos por onde viemos mesmo.

No meio do parque tinha um casarão e uma tulha. Outra coisa bem aleatória porque no jardim do casarão tinha o cano do Super Mário!

E por fim conhecemos uma área que estava em obras, estava sendo construída alguma coisa lá. Na frente da estrutura tinha uma ilha com várias garças. Pelo caminho tinha um monte de galo e umas pavoas soltas. Tinha alguns patos também. Agora lembrei, no caminho de volta eu vi no meio do mato uma ave muito bizarra, com a cabeça que parecia um arcoíris. Mas o bizarro era como o bicho andava. Ele movia a cabeça primeiro na frente e depois movia todo o resto do corpo SEM mover um milímetro a cabeça. Coordenação incrível pra fazer aquilo. Primeiro eu vi um deles, depois a Dani viu outro. Muito louco.

.: Parte III: San Marino Kart :.

Não demora muito, o interfone toca e o Ander aparece. Daí ele também se junta para jogar Greed Corp e a gente dá uma enrolada até sair para o Dompas andar de kart. Boi ficou preocupado com a minha mão, me alertou tanto no super quanto lá na casa dele para eu pensar melhor antes de sair dirigindo com o punho imobilizado, etc. Enfim, mistura um pouco de teimosia minha com a minha falta de noção de perigo. Quando eu decido fazer algo eu faço. O medo deveria me parar, mas ele é meio defeituoso em mim, :P. Antes de sair eu tomei meu remédio antiinflamatório contra dor e que não é um narcótico!


Bom, o Ander levou todo mundo pro Dompas, até a gente chegar na pista de kart. Ele já tinha andado naquele circuito antes, mas com o dia um pouco mais escuro. Também tinha andado no circuito da Merlin Leroy. O Boi já tinha andado em um outro circuito, mas menor que o do Dompas. Eu e o Gac nunca tínhamos andado antes.


Hehe, para entrar foi meio confuso, a atendente não estava achando minhas reservas. O Ander achou estranho e me perguntou se eu não tinha feito reservas na Merlin Leroy e a mocinha explicou que não era possível já que a outra pista tinha sido fechada. Bom eu expliquei de novo a situação, que eu tinha reservado para às 18:00, remarcado para as 17:00, mas na verdade o horário foi marcado para 17:30, :P. Eita!


Para andar é preciso preencher antes uma ficha de responsabilidade. A gente aproveitou e comprou luvas de proteção também. Eu tentei vestir as duas, mas a dor da minha mão esquerda impedia que eu contraísse os dedos em forma de pinça para poder vestir, então desencanei mesmo. Vesti só a direita.


Antes da gente entrar assistimos a duas rodadas. A primeira só tinha dois carinhas e a outra foi uma galera. Dani disse que um deles saiu com o braço todo sangrando, nem vi :P.


Na nossa vez juntou um monte de gringo. A gente queria escolher um capacete de cor diferente para cada um e identificar melhor quem era quem, mas não deu muito certo. Fora que os gringo do High School Tabajara apareceram de última hora e invadiram a pista. Enfim.


Eu não conseguia ouvir nada com aquele capacete. O cara explicou o significado das bandeiras, Ander já tinha me explicado antes, bem básico de entender.


Quando a gente subiu nos karts, mais explicações sobre o que fazer e o que não fazer. O carinha explicou onde era o breque, o acelerador, onde ficava o motor, que não era para encostar nele, etc.


Na fila de classificação estava o Gac, Ander, eu e Boi. Nem vi onde estavam os gringos, estavam todos espalhados atrás da gente. Bom depois da largada saímos todos, muito confuso. No começo eu usei as duas mãos para dirigir. O vento bate na gente enquanto pisamos no acelerador, apesar da pressão da inércia a sensação é de levesa ao correr. Mágico.


Depois dos voltas classificatórias, Boi e Ander ficam lá na frente junto com alguns gringos. Acho que eu eu Gac ficamos meio no meio e os outros gringo ficam atrás.


Corremos mais uns quinze minutos, batidas, ultrapassagens, vejo o Boi e o Ander me deixando retardatário e uma mina lá me zuar na vez que me ultrapassou. Ander disse que tinha um gringo de verde que nem eu e que me confundia um pouco com ele. Um gringo de roxo vivia me atrolelando, :P. Desespero do cara...


A última curva do S era meio complicada. Acho que bati umas duas vezes na primeira curva dela, um carinha lá foi me tirar da primeira vez e na outra consegui sair sozinho. Os carinhas não respeitavam muito a bandeira amarela. Uma hora desencanei de usar a mão esquerda e comecei a dirigir mais com a direita. Com a esquerda eu usava a ponta dos dedos mais quando precisasse mesmo.


Nos últimos dez minutos só a gente correu. Muito mais divertido sem os gringo criando confusão. Na verdade é que tinha muita gente e a pista não era tão grande assim. Mas foi legal ultrapassar uns lerdinhos. Ou quem batesse no meio do circuito.


Já acostumados e sozinhos, a gente sabia quem era quem e foi mais divertido. Ander disse que meia hora parecia bastante tempo, mas eu achei rápido, até. Por mim corria lá de novo, divertido! O pódio foi do Boi, depois do Ander, Gac e eu por último. Bom, minhas costas ficaram detonadas!! Ter pele de papel não ajuda muito. Fiquei zuando o Gac porque a mocinha colocou Gorduro em vez de Cordeiro, ela é má! Hehe! Acho que o Gac ficou meio cansado e o Boi esqueceu do aviso do cara e queimou o cotovelo no motor. No geral foi divertido, fiquei feliz.



No caminho de volta a gente pára numa esquina perto da casa do Boi para matar a fome e comer pastel. Gordinho o pastel, serviu como nossa janta. Muito gostoso lá, céu aberto, brisa calma... Conversamos bastante, felizes. Lamentamos um pouco porque o Jeff e o Igor não puderam aparecer, o Ander quase pulou fora. Mas eu sabia que ia ser divertido, hehe.



De volta, na casa do Boi, jogamos um pouco mais de outros jogos, como Comet Crash, Mushroom Wars e Age of Booty. Divertido! Aproveitei para tomar um banho que eu estava mais pra lá do que pra cá. Ander foi embora em seguida e a gente foi dormir não muito tempo depois.

.: Parte II: Pesqueiro do Rolinha :.

Como estava um pouco cedo ainda pro Gac chegar a gente deu uma enrolada num mercado ali perto da rodô, um tal de Supermercado Tanaka ou algo assim. Curioso que lá se tocava músicas tipo a dança do créu e não tinha nada de japonês, a não ser o nome do super. Aproveitei para ligar para o Ander e saber o que ele tinha decidido fazer no sábado. Não sei se acordei ele, mas ele estava com uma voz meio esquisita, meio melosa, :P. O importante é que ele topou e kart remarcado para as 17:00, eu, Ander, Gac e Boi!!!

Assim que o Gac chegou, ele me dá os parabéns e seguimos direto para almoçar no Pesqueiro do Rolinha que a Dani reservou para gente. O restaurante ficava um pouco mais longe do caminho feito em direção ao CPqD, meio que virando o fim da rua do Vitória, depois de uma passagem secreta que só a Dani conhecia. O lugar era bem estilo família. Logo na entrada eles tinham alguns peixes num tanque e um lago com pessoas pescando. A comida não era tipo 5 estrelas, mas eu voltaria lá outras vezes. Peixe fresquinho, muito gostoso.

Depois do almoço, o Boi deixa minha irmã em casa e a gente vai tudo pra casa dele enrolar, esperar o Ander e jogar PS3. Dani mostrou os livros da coleção que ela comprou para estudar e o Boi mostrou o Greed Corp do PS3. Minha dislexia me fez ler Green Corp das vezes anteriores, quando a Dani compartilhou no Reader. O jogo é baseado em turnos e é bizarro porque para obter dinheiro você precisa destruir seu terreno, além de ter de se preocupar em destruir o dos outros. Mecânica muito auto destrutiva, :P. Enfim, várias pessoas, competição, praticamente sinônimo de diversão!

No meio de uma partida de Greed Corp o Ander liga pro Boi para avisar que ele estava chegando. Acho que era o turno do Boi, então ele passa o telefone pra mim. Daí eu explico mais ou menos como ficou o esquema, o horário do kart e tudo mais. No meio da conversa, em vez de esperar o contador zerar, o Boi passa o turno dele e cai no meu e eu grito: "sacanagem"! O Ander fica sem entender nada e o Boi pega o telefone de volta pra eu terminar meu turno, :P.

.: Parte I: Praça Arautos da Paz :.

Fiquei pensando que este poderia ter sido considerado um fim de semana bom ou ruim, mas juro que não consigo totalizá-lo negativamente. Combinar o encontro foi meio confuso, apesar de ter visionado tudo com atecedência.

Sexta o Gac me liga à noite, depois de eu ter voltado da academia e me avisa que o Igor e o Jeff não poderiam mais participar e o Ander fica meio que em cima do muro, sem saber se participa ou não...

Sábado de manhã, o dia começa limpo, com o sol um pouco forte, até. Quando o Boi chega em casa, eu desço com a minha mala pra passar o fim de semana na casa dele e quase que esqueço minha mochila com os patins. Na verdade esqueci, mas minha auto checagem me fez voltar para buscá-los. A Praça dos Araútos da Paz estava tranquila e a gente pôde treinar sossegadamente. Frear ainda é complicado quando se está em alta velocidade. E tinha uma rampa no fim da ponte que eu achei muito divertido descer! No fim, você fica com bastante velocidade, divertido. Na ponte eu fiquei treinando andar de costas, seria complicado se tivesse muita gente porque achei difícil olhar para trás. Na parte sombreada tinha várias tendas montadas, meio aleatório. Patinando mesmo estava um cara lá, uma criança gordinha com o pai, eu, minha irmã, o Boi e a Dani.

Bom, o meu tombo veio depois de descer duas vezes da rampa, eu desci a terceira, fiquei olhando mais pra baixo que das outras vezes e acabei perdendo estabilidade. Hmmm, na hora senti dor, fiquei um tempinho no chão fazendo uma análise da minha situação e concluí: "ouch!". Depois eu me levantei para lavar as mãos que tinham sido raladas no asfalto. Minha mão esquerda estava dolorida, imaginei que pudesse ter deslocado algo.

Depois disso fiquei andando mais devagar, lá debaixo das tendas mesmo, continuando a andar de costas e girando em círculos. Boi saiu explorando a praça toda, tirou algumas fotos nossas e achou interessante como foi feito a imagem da pomba da paz pintada no portal do parque. Eram duas mãos em sinal de paz.

Aproveitei para descansar um pouco e deixar o pessoal se divertir, mas como cedo ou tarde eu ia ter que ir para o ortopedista, acabei falando da dor. Daí fui me apoiando no Boi até o carro dele. Minha irmã conhecia um lugar lá, da vez que ela torceu o tornozelo, então a gente foi para esse lugar. Estava escrito: "fraturas", um nome bem sugestivo. Tirei um raio X da mão esquerda, fiz a imobilização com uma tala de tecido e ganhei a receita de um remédio. Próxima missão: encontrar o remédio!

Primeiro o Boi foi para a farmácia do Carrefour Bairro. Mostrei minha receita e nada. A atendente indicou outro local um pouco mais adiante dizendo que vendiam remédios controlados. A gente foi e nada também. Dessa vez o atendente informou que na frente do Dalben tinha duas farmácias. Logo na primeira, o remédio foi encontrado, a mocinha pediu pra que eu preenchesse a receita com algumas informações pessoais minhas e arquivou minha receita em troca do remédio. Na bula estava escrito que ele não era um narcótico. Boi disse que se precisava informar isso, boa coisa não podia ter sido o motivo pelo aviso. Enfim, primeira quest: done!

.: Zoológico em Itatiba :.

Devo aqui umas desculpas a mim mesmo por tanto tempo sem escrever. Janeiro foi um ano que começou ótimo! Não posso deixar de mencionar do reencontro com o Igor, que se mudou para Sampa recentemente. Eu, Igor e GaC demos um rolê por Sampa em um fim de semana, assistimos o filme "Onde Vivem os Monstros" (excelente, introspectivo e quem puder assista!), almoçamos no Outback, assistimos alguns episódios de Numb3rs (com uma legenda tosca que depois foi retirada), jogamos uma versão de Monopoly em cartas e Poker (que eu não entendo nada pra variar). E provamos do famoso pão com mortadela do Mercado Municipal! Opa, delícia! Jeff não estava conosco em Sampa, mas certamente foi lembrado. GaC, valeu pela hospitalidade e Igor valeu pela companhia! Esperam que possam vir aqui pra Campinas este mês (e o Jeff, claro).


E esse final de semana foi de passeio. Sábado marcamos de ir no zoológico de Itatiba (link). Parque bem simpático, passamos a manhã toda por lá, curti mesmo. O sol não estava tão forte, mas também me encapotei com boné e muuuito filtro solar. A Dani disse que dessa vez não alimentou vampiros e tirou só um tubinho para o exame de sangue. Depois de passar aqui em casa, o Boi foi buscar o Goleiro e então a gente seguiu para o zoológico. Tinha um restaurante/lanchonete do lado de fora, e também uma salinha com vários troféus de futebol do time do Morro Azul. A gente comeu uns salgados enquanto esperava o Zé e a Junia chegarem. As placas pediam pra dar uma voltinha meio torta no morro no estacionamento do parque que provavelmente era desnecessário (Boi percebeu quando saiu do estacionamento).


A gente comprou as entradas e o Boi tirou umas fotos da gente lá dentro com o Milestone dele. A Junia também tirou, acho. E o Goleiro contou umas histórias bizarras sobre uns caras do Japão que ficam tirando fotos das meninas de saia em escada rolante. O detalhe é que elas andam de saia no inverno. :P. Logo da entrada dava pra ouvir uns barulhos de aves e um som bizarro que parecia um tambor. Na entrada algumas araras e uma plaquinha explicando um pouco sobre evolução. Bem torto as setinhas, como assim? Pterodáctilo apontava tiranossauro que apontava pra ave que sei lá, não lembro direito. Em seguida a gente entrou numa câmara. Era um viveiro de aves, na verdade. Tinha uma que era azul, não consigo me lembrar de animais azuis. Azul na natureza é raro, tem nossa íris e baleia azul? Nunca vi uma baleia azul de perto também... Como os viveiros eram um do lado do outro, acho que as aves conseguiam passar para o viveiro vizinho se entrasse junto quando alguém abrisse a grade. Tinha um faisão com um adorno de samurai em volta do pescoço. Achei mais parecido com o de um faraó, enfim.


Depois dos viveiros a gente descobre o porquê do barulho de tambor. Eram fêmeas de emas que faziam aquele barulho. Saía meio que da barriga delas, era bizarro. Ema, ema, ema, mas não era ema não, era emú! Emú, emú, emú, pensa aí uma rima com mú! Bichos estranhos, tinha três emús por lá, acho. Uma delas estava bem perto da gente e colocava o pescoção para fora da grade, sei lá se ela queria nos pegar. Próxima atração era um lago beem grande, do outro lado tinha umas antas, umas tartarugas e um cervo. Eles estavam longe, tinha que dar uma voltinha do outro lado do lago para poder ver mais perto. Uma espécie de barranco ficava do outro lado do lago e o caminho a frente era entre o lago e esse barranco. No barranco parece que alguns passarinhos nervosos tinham feito ninho. Boi encarou um deles que ameaçou ataque, eu dei um pulão e trombei com o Goleiro, coitado. No fim, tinha uma bifurcação no caminho e num deles tinha um desses passarinhos, ou seja, para atravessar o caminho era preciso encarar um passarinho nervoso. O Zé queria uma música de boss fight, mas ninguém tinha ela no cell, peninha...


O caminho depois tinha um cheiro terrível, a gente andou rápido porque em cima tinha muitos ninhos. E nos ninhos caem coisas. Mau cheirosas. Goleiro disse que no Pantanal é infinitamente mais populoso, com o cheiro muuuito pior. Eca. Mais adiante, tinha uma toca com dois lobos guarás. Fiquei com dó deles por não conseguirem sair daquele buraquinho. Os bichos são grandes, nunca tinha visto um lobo guará vivo de perto. As patas eram bem logas e bem peludos, eles. Depois a gente passou pela toca dos macacos. Eles eram tímidos e ficavam mais na deles, dentro das casinhas. Mais bifurcações e setinha com sei lá o que, sei lá o que, africano e jacarés. Jacarés! Na direção dos jacarés, então! A gente viu um lago com um jacaré boiando num canto e outro imóvel com a boca aberta do outro. No meio do laguinho, mais macacos. Alguém ficou se perguntando como eles eram alimentados, porque ficavam no meio do lago dos jacarés... Enfim.


Andando mais a gente vê um rinoceronte ao longe. E agora sim emas. Muitas delas. Emas comendo grama ao redor de muita... Grama. E adubo para grama. Emas, avestruzes, sei lá. Tinha umas cadeirinhas de frente para as emas e o pessoal sentou para dar uma parada. Perto das emas tinha um pássaro com a cabeça toda espetada e a Dani gostou quando um deles bicou uma ema/avestruz que saiu correndo e gritando depois. Poxa, não vi essa cena. E os passarinhos de cabeça espetada foram beber água com o maior cuidado para não cair na água, ficamos todos na torcida para ver se ele caía ou não. Tinha dois desses, mas eles eram comportados e não se empurraram, não. Depois da volta a gente viu os rinocerontes mais de perto. O Goleiro explicou que o chifre não é osso, é tipo cabelo que se junta, sei lá. Enfim, é alguma coisa não óssea. Boi ficou filosofando sobre os joelhos e cotovelos dos rinocerontes... Zé nos iluminou dando um exemplo de um paquiderme.


Outra parada, mas com sinais de civilização. Ela ficava do lado de uma plataforma feita de madeira e para se chegar nela era preciso passar debaixo dela. Estranho, quando você está embaixo você ouve as pessoas caminhando no andar de cima. Comprei uma latinha de suco, porque eu estava sedento. Paramos para tirar uma foto também. Assim, a ideia era deixar o timer e bater uma foto, estava difícil de ver a tela por causa do sol. O Boi queria centralizar os elefantes que estavam atrás e a gente ficar ao redor. Como eu sou meio desligado, depois que liguei o timer, na pressa pensei, ueh, porque tem esse buraco aí no meio, daí eu entrei na frente, :P! Duh. Enfim, um filetezinho de madeira acabou cobrindo os elefantes também. Tinha um texto sobre elefantas e aliás. Eram todas fêmeas acho. Uma delas parecia bem velhinha e tinha muitas rugas. A gente viu os elefantes jogando lama e água sobre o corpo.







O elefante foi cortado e o V do Goleiro também, :P. O álbum todo no Picasa (link)




Outro animal que valeu a pena ver foi o tamanduá. Quando a gente foi pra Taubaté comentamos sobre tamanduás, o Goleiro disse que eles eram grandes. E ali estavam os tamanduás e eles eram grandes mesmo. Goleiro achava que eles eram ainda maiores, daí eu disse que talvez era por que ele viu na mata. Boi disse que pode ser porque o Goleiro era criança quando viu. Criança deve achar que tudo é bem grande mesmo. Enfim, mas eram grandões mesmo. A cauda deles é bem grossa, achei muito interessante. As unhas tem um formato meio pinça, imagina se eles arranharem alguém, deve cortar que nem papel.


Também vimos girafas! Achei pequenas as girafas. E achei estranho ter caminho de carro lá. Uma das girafas comia a grama enquanto a outra tentava comer as folhas das árvores. Como ela era pequena não conseguia alcançar as folhas e a gente ficou filosofando sobre Lamark e Darwin. Uma aprendeu a comer grama e a outra tentava esticar mais o pescoço com uso e desuso dele. O Boi ou o Goleiro explicaram que o pescoço delas não é flexível como eram os dos dinossauros e talz...


Na saída do parque enfrentamos um dilema, saíamos ou voltávamos para ver a trilha dos micos bizarros mutantes de experiência genética (ok, nem tanto)? O bilhete de entrada do Goleiro estava meio molhado se deteriorando, maior eco. Sei lá o que ele fez com aquele bilhete! Acho que ele tem o costume de dobrar os papeizinhos na mão dele. Enfim, a gente saiu, já devia ser depois das 13:00 e estava todo mundo com fome. A gente pegou os pratos sentou na mesa e depois eu comentei com o Zé que eu não estava com fome e ele me olhou assustado. Daí eu complementei dizendo que eu estava com fome devia ser a uma hora atrás, sabe quando você fica com fome durante muito tempo e depois ela vira outra coisa? Era por aí. Na saída o Boi comprou uma oncinha de pelúcia pra Dani. Verdade, a gente viu dois tigres também no parque. A toca deles era na parede, um deles saiu da toca e ficou desfilando de um lado para o outro umas três ou quatro vezes até entrar na toca que tinha outro tigre. Boi comentou que o tigre que desfilou achou que era a hora do outro desfilar para os visitantes, mas o tigre saiu com cara de preguiçoso e acabou entrando em outra toca, :P. Antes de ir embora o Zé e o Goleiro estavam empolgados com um tal de Ninja Assassino, filme que estava passando no cinema. Zé e Junia então se separam da nossa party.


Uóó, e isso foi apenas a parte da manhã! Ainda acabo escrevendo um livro... Voltando pra Campinas (incrível como o Goleiro pega no sono rápido nas viagens), lá pela tarde andamos de patins inline no condomínio do Boi, mas a alegria durou pouco porque o síndico vetou. O motivo foi meio tosco, riscar o chão ou algo assim, mas se for pensar, riscar os carros ou responsabilidade pela segurança faz mais sentido e concordo, mas não foram essas as justificativas. Mas deu para se divertir bem, até. Joguei um pouco de Pixel Junk: Shooter com o Boi, ganhamos até um trophy! E eu mostrei Bayonetta pro pessoal! Nossa, adorei o jogo. Cortar cabeça de anjos ao som de Fly me to the Moon, não tem preço. Também ganhei uns trophies, acho que os mesmos que eu ganhei no meu PS3. Só não joguei muito, ainda, porque estou no último chefe de Kingdom Hearts: Re Chain of Memories e quero terminar. Aquele Marluxia é um chato...


A noite a gente saiu pra assistir aquele filme que o Goleiro falou, o Ninja Assassino. Antes, eu o Boi e a Dani jantamos no Wok e o Goleiro no Subway. Ele disse que tem todo um ritual para comer lanche lá e tem mesmo. Até para depois de comer, porque ele dobra o embrulho direitinho e não sobra nada. E sobre o filme... Que loucura o filme! Comentei até com a Dani que se alguém estourasse uma espinha era capaz de jorrar uma cachoeira de sangue. Ou que se alguém precisasse pintar as paredes de vermelho era só chamar o Ninja lá que com uma pessoa já dava tinta o suficiente pra pintar todas as paredes. Enfim, eu estava meio sonado, mas tinha até que falas intercaladas com ação e eu não dormi. E a ação não era aquela explode aqui explode lá, persegue aqui, foge lá que me derrubam, eu acabei dando umas risadas e acho que não foi o único! Na volta ficamos pensando sobre a possibilidade de continuação e tal e a reposta estava nas aleatoriedades do filme. Cara árabe aparecendo do nada, quantidade de clãs, claro que pode ter uma continuação! Waah, muito nada a ver o filme. Queria que tocasse Fly me to the Moon enquanto o carinha cortava os pedaços lá, mas o Boi disse que não seria original, proque Bayonetta já faz isso :).


Wah, está tarde, ia escrever sobre o domingo, mas estou sonado. Relembrar o sábado já encheu esse post, que coisa.