.: Pequena Viagem No Tempo (A.K.O.) :.
"Essa carta escrevi para minha irmã, a pedido de um amigo dela, para um curso de neurolinguística."


A quem se destina esta carta? Quem é a leitora deste texto? Seria a Adriane? A Kaori? Ou a Drih? Essa é uma pergunta difícil, provavelmente só você mesma saberá quais dessas garotas estará prestando atenção neste momento. E tudo depende do momento, pois como qualquer pessoa, a sua personalidade se adapta de acordo com o que está se passando ao seu redor. Você tem um lado mais frágil, um lado perfeccionista e detalhista, um lado de menina nervosinha estourada, um lado robótico, concentrado que tem mil e um pensamentos, fala e ri sozinho, um lado altruísta que quer ver as pessoas todas dando o máximo de si, um lado cor de rosa que adora seu blog e quer se conectar com outras pessoas. Ria de si mesma. Você sabe disso.


Quando criança você era uma menina sonhadora que achava que a escola era uma das coisas mais importantes do mundo. Seus professores só teriam a admirar suas excelentes notas e, com certeza, você era um orgulho para a casa. Como uma criança pode ser tão ingênua e feliz, não? E como anda essa menina sonhadora? A que brincava de fazer trilhas de comida para que o cachorrinho bravinho e orgulhoso farejasse naquele quintal grande e cheio de vida. A que contava histórias antes de dormir inventando planetas fantásticos e que brincava com os primos, principalmente depois de ganhar presentes de Natal. Que tinha a maior alegria nas gincanas do clube de Okinawa. Essa menina ainda está viva, é só ativar a memória que os sentimentos vêm à tona, a grande nostalgia de lembrar de um passado ensolarado ao lado do pai, da mãe e de uma família preciosa.







Janela do Passado - A gente, o pai, a mãe, tios, primos...




A menina que na escola era chamada de Adriane e Kaori em casa, aos poucos vai crescendo. Essas duas personagens vão adquirindo mais responsabilidades e a Adriane vai se tornando mais perfeccionista e detalhista. E a Kaori, quando se dá por si já não é mais somente uma menina. Enfrenta problemas, supera desafios e se mostra um exemplo para seu e irmão e todos os demais primos que cresceram brincando numa época tão inocente, com tão poucas expectativas. Época do cachorro branco de longos pêlos encaracolados... Tempo de se aventurar e ser a primeira da nova geração a morar sozinha em uma cidade desconhecida para você, São Carlos. Lá você fez muitas amizades, conheceu tipos bizarros. Lá, a Kaori dormia e a Adriane vivia. E o povo da USP? Sim, o povo da USP era uma figura, ainda lembra deles? E eu não sei como é o USPício de grades verdes? As turmas podem ser diferentes, alguns professores iguais, mas o espírito daquele campus é inconfundível. Só quem vive ali pode dizer o quanto se aprende a gostar daquele lugar e daquelas pessoas. E como depois lembrar de tudo aquilo traz à tona todas as experiências loucas. Ficam as saudades de uma época que valeu a pena.


E o seu mestrado? Foi nessa época que voltamos a morar juntos. Lá nasceu a Drih porque eu não era o Hiro que você conhecia, era o Droh! Nem Hirinho, nem Hiro, nem Rodrigo. A Drih é a irmã do Droh. E essa Drih é tão tímida e quietinha porque são tão doidas as pessoas da Sede! A Drih quietinha continuou quietinha porque não teve muito tempo para se expressar. Mas ela é a que melhor conhece as pessoas da Sede, incluindo o Drod...


E que cachorrinho retardado temos agora? Que cachorrinho de QI limitado, impossível, que não se pode mexer, porque logo se desvia para morder, se junta à família? Você sabe quem o trouxe para casa, num caixotinho de feira, certo? O tempo passou e você ia para Campinas trabalhar e eu terminava o bacharelado, agora morando na Sede 2 contra a vontade da família inteira, mas não me arrependo nenhum pouco! Você já estava adulta, mas ainda com cabeça de adolescente. Já defendeu o mestrado e começou a se dedicar a área de testes. Logo depois eu me junto ao mundo campineiro, você se muda para trabalhar no mesmo lugar que eu e sente a diferença de ambientes, de pessoas. Como você sente prazer em fazer parte desse tal de BTC, não? E contava pra mamãe toda feliz da evolução, da mudança pra arquitetura... E os gingo, então? É nesse ambiente que a Adriane 2.0 se desenvolveu, sem dúvida, com potencial para exigir o melhor de si. E de tanto testes, agora você se encontra nesse grande teste. O teste de si mesma. Não sei do que se trata, mas deve ser uma oportunidade de conhecer todos os seus eus. Ponha a Adriane, a Kaori, a Drih e quantas mais forem para conversarem entre si. Afinal elas são uma só: você. E quem é você senão a pessoa que deseja evoluir mentalmente, espiritualmente e socialmente?


Com coragem você consegue encarar, aceitar e compreender a si mesma. Qualidades tem de monte, se procurar, também vários defeitos, porque ninguém é perfeito. Essas perguntas eu faço para mim, e, se perguntamos, no fundo sabemos a resposta. Quem é você? Quais são os seus maiores medos? O quanto você está disposta a lutar para alcançar sua felicidade? Que sacrifícios e a que preço? De quem você depende? Em quem você acredita? Com quem você pode contar? Com quem você precisa contar? Da onde tirar forças para alcançar suas metas? E, pensando nelas... Vale a pena?


Eu teria que gastar um tempão para poder escrever tudo que gostaria, mas espero que tenha colaborado. Feliz com a curta viagem no tempo? E então? Ganhou mais XP para passar uns níveis?

.: Quem Sou Eu? E, Se Sou, Quantos Sou? :.

Acabei de ler este livro de introdução à filosofia, cujo autor é o alemão Richard David Precht. O título original é: "Wer bin ich: und wenn ja wie viele?". O livro é bem fácil de ler e a sensação da leitura é de uma viagem por várias cidades e, em cada viagem, o autor aproxima e dá foco a um ambiente relacionado ao capítulo. Geralmente ele desvia a atenção para alguma pessoa, algum pensador que irá representar determinado assunto. Essa viagem é atemporal e segue a sequência definida pelo autor que dividiu o livro em três partes: <O que posso saber?>, <O que devo fazer?> e <O que posso esperar?>. Filosofia, psicologia, sociologia, neurologia, biologia, várias ciências são misturadas e colocadas nessa viagem. Essa sensação de estar explorando várias cidades, conhecendo vários pensadores, suas vidas e pesquisas dá a narrativa mais vida e ao mesmo tempo permite explicar sobre os diversos temas e como eles eram interpretados em cada época.


O livro é bem introdutório, não chega a se aprofundar muito nos temas, mas os coloca juntos e em linha, o que é bem interessante. Porém, muitos dos exemplos são voltadas para a Alemanha, o que não causa muito impacto para os leitores de outros países. Outra coisa, foram citados praticamente pensadores europeus e americanos. Uma aventura na filosofia, como o próprio subtítulo do livro sugere, precisaria ter na rota o rico mundo da filosofia oriental, no mínimo. Nesse ponto, eu achei que o livro perdeu muitos pontos porque no fim das contas, o pensamento humano evoluiu como conjunto no planeta inteiro e continua a evoluir nele todo. Mas eu aprendi bastante com ele.


A primeira parte do livro viaja no individual, explora nossa mente, nosso cérebro, memórias e linguagens. É a parte que mais gostei. A segunda começa se voltar para o social e entra em temas relacionados a moral, dos direitos e deveres do ser humano e seu relacionamento com a natureza e animais. A terceira parte me agradou também, o texto é um pouco mais cansativo, mas traz temas interessantes como o sentido das coisas, liberdade, o valor que damos as coisas e a felicidade. No contexto, cita o Guia do Mochileiro das Galáxias sobre o sentido das coisas e o filme The Matrix sobre o sentido da própria vida.

.: Encontros e Despedidas :.

Sábado foi um dia de encontros. Essa época do ano a minha família vem me visitar em Campinas porque fica complicado eu ir para o litoral, já que um monte de gente desce do interior para lá e o trânsito da descida fica todo congestionado. Geralmente, em feriados prolongados, eu costumo ir a Praia Grande, mas no Carnaval não compensa por causa do trânsito infernal. E justamente esse ano, meu aniversário caiu bem no meio dele. No sábado o pessoal chegou no meu apartamento e dele seguimos direto para o apartamento da minha tia almoçar. Passamos o dia todo por lá e até vimos o cometa Lulin. Jantamos e voltamos para o apartamento. No domingo, fizemos quase o mesmo esquema, depois de acordar seguimos todos para lá e de lá para o Dompas. Comprei mais dois livros para ler, um deles é um romance bem famoso, Twilight e outro é sobre multiplicidade. De madrugada, fiquei lendo um outro livro que comprei semana passada sobre uma aventura no mundo da filosofia ocidental (o que me fez querer ler também sobre a filosofia oriental) que terminei hoje.


Já na segunda-feira, pela tarde, minha mãe, irmã e tia de Campinas (a tia mais velha) foram passear no Iguatemi, meu tio e primo assistir um filme no Dompas e eu, minha tia mais nova e meu avô ficamos no apartamento para fazer um bolo muito gostoso para o meu aniversário. De noite meus tios e primo chegaram aqui no meu apartamento me dar os parabéns. O resto da noite fiquei lendo um pouco mais e a minha tia jogando um pouco de PSP. Meu apartamento é pequeno, incrível como tanta gente dormiu por aqui...







Hora de dar aquele sorriso para as câmeras. Êpa. Esqueci de fazer o pedido!

Minha mãe, eu, avô, a tia mais nova, irmã, tio e primo.




A terça-feira foi um dia de despedidas. Em vários sentidos. Minha família iria voltar para Praia Grande só na quarta, mas o destino trouxa a notícia ruim do falecimento de um tio que estava no Japão. Quem comunicou às pessoas daqui foi a minha tia mais velha. Ela veio até o apartamento e estava alterada quando começou a contar para a minha mãe ainda na porta, e, nesse momento, o meu coração ficou batendo mais forte. Aliás, todas as três irmãs ficaram alteradas, lamentando muito a perda do irmão mais velho, sem contar nos olhos vermelhos e gaguejos. Ninguém contou para o meu avô naquela hora, isso seria feito só depois que voltassem para Praia Grande. Me impressionou o modo como minha mãe disse de como é inaceitável para os pais a perda de um filho, contrariando o sentido da natural da vida. Porém, seria mais fácil para ele tomar o conhecimento do fato em sua casa, diminuindo sua ansiedade. Minha tia e mãe falaram com meu primo pelo Skype desejando muita força porque voltar do Japão com a missão de trazer o pai para a despedida é muito doloroso mesmo.


É muito triste ver sua família ir ficando menor. O contrário seria vê-la ficando maior, mas nem eu, nem a minha irmã ou nenhum de meus primos (contando somente os mais próximos, que cresceram juntos) tivemos filhos ainda. Cada um dos que ficam têm seu jeito de lidar com suas emoções. Compreender, aceitar, revoltar, culpar, esconder, vários sentimentos podem contagiar cada um, só a própria pessoa pode entender o que ela mesmo está sentindo, ou talvez nem isso. O tempo se encarrega de transformar esses sentimentos depois em saudade para aqueles que forem sinceros consigo e com os outros.


O título do post eu peguei emprestado de uma música do Milton Nascimento - Encontros e Despedidas (clique aqui).

.: Aquele Que Faz a Diferença :.

Uma única pessoa faz toda a diferença. Não sei o que me fez pensar nisso hoje. Talvez valorizar o sentimento de ter um bom líder de projeto, ou um líder técnico. Um gerente em quem você confia... Em tempos de crise, pode não parecer, mas o que mais a gente procura é um chão que seja seguro. Alguém com que a gente possa contar. Você pode ser uma ponta firme, ou achar que é, mas quando a volatilidade econômica é alta, tudo fica distorcido. É preciso saber onde pisar para não quebrar ovos. Eu já mudei de gerente três vezes, passando por três departamentos diferentes. Só de linguagem de programação, foi de Java para C++, e depois C# ao mesmo tempo, para voltar para Java e ir para C++ e depois
ficar só com C#, sem contar com Javascript, Ajax, SQLs, HTML, XML, não sei o quê ML. Sair de Java da primeira vez foi até uma opção minha,
mas depois foi pelo andamento das coisas. Fora os frameworks, design
patterns, bibliotecas e tudo mais que envolve o mundo dos aplicativos
de Desktop e de Web. Como é possível pensar no seu plano de carreira sendo levado de um lado para outro? Ainda mais quando seus colegas mudam ou perdem o emprego? Chega parecer egoísmo seu (eu sei, aqui vai uma consideração, mas não é o foco da ideia de hoje).


Pensamentos à parte, o que eu queria dizer hoje é a importância que faz ter uma pessoa como referência. Pode ser mais de uma, mas uma só já faz toda a diferença. A confiança cresce, principalmente, por causa da empatia. As influências são importantes em todos os níveis. O exemplo mais claro dessa influência é o representante de um país. Seja ele o país que for, o representante pode causar uma influência enorme nas pessoas. Um povo encostado, que só quer saber de empurrar seus problemas com a barriga, que não sabe protestar, que se cala, se ausenta, tira o corpo fora, só se sacode quando alguém toma uma iniciativa. Se uma única pessoa, com empatia suficiente para conquistar uma outra e outra e mais outra pessoa conseguir despertar aquele desejo de mudança que dorme lá no fundo, irá fazer toda a diferença. Para o bem ou para o mal. Não importa se o representante é um ditador ou se é odiado pelas pessoas de outros países. Não que eu seja a favor de ditadores, até porque ditadura não funciona nos tempos de hoje a menos que o ditador tenha um QI absurdamente alto, as melhores intenções possíveis e um altruísmo fora do normal, o que, convenhamos, não existe. Um povo que sofre com guerras que nunca terminam, só vão encontrar a paz quando algo acontecer. E esse algo começa com as ações de alguma pessoa e não necessariamente vai terminar com ela. Algumas vezes sacrifícios são necessários. Uma tragédia é que vira o gatilho da mudança.







Confiamos em que nos faz sentir protegidos. O apoio é dado naturalmente quando há empatia.




Voltando as atenções novamente para mim, eu sou do tipo que não tem um carisma para liderar, porém, eu sou um ótimo catalizador de relações. Talvez pelo fato de saber ler bem as intenções das pessoas e suas possíveis reações. Eu acho que no fundo, no fundo, todo mundo sabe o que os outros estão pensando, afinal, temos neurônios espelho para essas coisas mesmo. A menos que o cérebro seja o de um autista, porque daí a pessoa vive no seu mundo. Agora, eu adoro certos tipos de pessoas. Podem achar que elas são chatas, bravas, ignorantes, ou mal educadas. Se eu enxergar nelas algo de bom, como um coração puro, eu, com certeza, vou dar o meio maior apoio. Mas veja lá, educação e inteligência são qualidades que eu valorizo muito!


Bom, talvez este post não seja para você. Talvez você já tenha asas grandes para voar na ponta, mas ninguém consegue voar longe sozinho.

.: O Relógio e O Tempo :.

O relógio é preciso e exato. Cada hora tem 60 minutos. Cada minuto, 60 segundos. O tempo é relativo e subjetivo. O tempo voa. O tempo não passa. Quando estamos descontraídos o tempo dos 60 minutos do relógio é bem diferente do tempo dos 60 minutos de quando estamos esperando o resultado de alguma notícia importante. Hoje, o tempo do meu dia foi rápido demais e longo demais. As horas não passavam, mas eu achei que o tempo foi pouco para fazer tudo que queria. Aliás, era para eu estar estudando agora em vez de ficar escrevendo no blog, mas já é noite e prefiro me descontrair...







Os tiques do relógio são sempre exatos. O tempo que percebemos faz parte de nossa ilusão.




Na mitologia grega, Chronos era a personificação do tempo, referindo-se ao tempo cronológico e sequencial. Já Kairos é o momento, referindo-se a experiência e do tempo que não se pode ser medido, apenas vivido. No dia a dia, meu tempo é assim: quando a luz acende significa hora de acordar (minha irmã já usou o banheiro). Quando o motor do ônibus pára significa hora da labuta (cheguei no local de trabalho). Nas próximas 9 horas o ritmo pode ser intenso ou não, dependendo da quantidade de atividades que eu tiver para executar. Quanto mais coisa melhor, porque mais rápido o tempo irá passar. Quando eu trabalho dificilmente eu páro para pensar nas coisas. Conversar com as pessoas faz o tempo fluir mais rápido e ultimamente tenho me envolvido com diferentes times. Depois de anos trabalhando com a mesma equipe minha alocação tem variado bastante, como já postei (clique aqui) antes. Tanto o tempo corporal (relógio biológico) quanto o tempo mental (relógio mental) precisam estar sincronizados para que seja possível aproveitar bem o tempo.


Geralmente não vejo as horas. Elas aparecem no computador, mas não curto relógio e nem uso. Às vezes o celular é consultado para ver o horário, mas é incrível como existem relógios espalhados por todos os cantos. Vivesse eu no campo, nem sentiria falta de contar os minutos. Quando a gente vive de regras é assim. Tem hora pra tudo. Para trabalhar, para almoçar, para dormir, para acordar. Por vezes viramos um reloginho. Isso afeta muito a capacidade de criar. Enxergar outras perspectivas. Existem, claro, vantagens e desvantagens em seguir padrões. Estaríamos na era medieval se não adotássemos regras. Mas levar tudo ao pé da letra é o maior convite para se alienar. De qualquer forma, é sempre bom pensarmos um pouco sobre o que queremos.

.: Inauguração do AP Novo! :.

Esse fim de semana o J. veio de sampa para a festa de inauguração do AP novo do Ander. A gente combinou de se encontrar no Dompas. Ele chegou da rodô e de lá o Ander o buscou. O Boi e a Dani vieram do AP deles e eu e a minha irmã do nosso AP. Minha irmã estava com fome e não quis esperar o povo chegar, então a gente almoçou assim que chegou no shopping. O Boi me ligou logo depois que a gente terminou de almoçar. Ele estava na Fnac comprando livros com a Dani. Depois eles desceram e se encontraram com gente. Depois o Ander, a Paty e o J. chegaram. Almoçamos e fomos passear na Fnac e depois seguimos para boliche. Tipo assim, estava caindo a maior chuva. Como o acesso ao salão de boliche fica do lado de fora do shopping tivemos que atravessar o aguaceiro. Por sorte tinha uma mulher com um garda-chuva que nos emprestou para atravessar.






Reencontro da Sede no Boliche. Eu, o Boi, a Dani, o J. e o Andy.




O J. inseriu os nossos nomes no painel e a ordem de jogada foi: eu, a Dani, o Boi, o J. e Ander. Logo na primeira partida eu fiz um strike :). O J. fez também. Cada um tinha o seu estilo de jogo. O Boi era o mais estiloso de todos, depois eu coloco os vídeos no YouTube... Só ele pegava bolas maiores que 8. A 8 era ainda pesada para a Dani. Conforme o tempo foi passando ela lançava as bolas cada vez mais esquisito. Tipo, a bola ficava girando, girando, moh lgl! O Ander ficou frustrado porque apesar das jogadas dele serem consistentes, tipo, sempre derrubava uma quantidade boa de pinos, ele acabou não fazendo nenhum spare ou strike nas duas rodadas que jogamos.


Na primeira partida eu ganhei, numa disputa apertada contra o J. Na segunda o J. fez trêêêêêêêêêêês strikes seguidos. Daí eu olhei pro Boi, o Boi olhou pra mim e segundo nossas contas, tipo, já era :P. Na primeira rodada ninguém passou da casa dos 100. Na segunda acho que até fomos melhor, mas depois do J. humilhar todo mundo, não deu pra bater os pontos dele e ele ganhou a rodada :). Bom em abaixo estão os resultados das partidas:






Primeira rodada - ninguém conseguiu passar da casa dos 100.




A Paty acabou ficando dando umas voltas no Dompas e a minha irmã sumiu depois disso. Ela está acostumada a ficar dando voltas em shopping...







Segunda rodada - J. humilhando a todos com os seus 3 strikes consecutivos!




Depois do boliche seguimos para a casa do Boi para continuar a festa do AP novo. O Ander disse que iria passar no AP dele com a Paty e o Boi nos levou para o hortifruti comprar refrigerante. De lá seguimos para o AP do Boi. Na entrada o Boi conversou com o porteiro sobre o Ander que iria chegar mais tarde num Classic cinza, daí o porteiro disse: "Aquele ali?". O Boi não entendeu porque o Ander iria passar na casa dele antes, mas olhou para trás e eis que viu o Ander logo atrás :P. Duh.


Daí, na entrada do prédio, tinha um tapetinho de limpar os pés que era, na verdade, uma armadilha porque estava todo encharcado por causa da chuva. Mas tinha um outro depois que limpava de verdade. Como eu estava com uma mochilona eu me atrapalhei no elevador. A Dani abriu a porta do AP e o Boi apresentou ele pra gente. Btw, estou aqui agora no note da Dani escrevendo o post. O AP é mó bonitinho, tem uma decoração de madeira num estilo oriental. O Boi mostrou a sala, a cozinha, o quarto do quebracabeça, o quarto deles, etc.


Para nos divertir estávamos equipados com um monte de PSPs. De multi-player, o que mais rolou foi N+ no modo tag que é tipo um pega-pega. Foi mó divertido. Mas o mais divertido mesmo, eu achei que foi o Supersonic Acrobatic Rocked-Powered Battle-Cars do PS3. Dava para jogar com 4 pessoas, formar times, etc. Era bem divertido. O Boi era mó vício, ele fazia quase todos os gols. A Dani mostrou Flower que é um jogo bem bonito onde você controla, no início, uma pétala e depois vai incrementando conforme vai ao encontro de outras flores. A gente não chegou a jogar baralho ou poker, mas jogamos Munchkin. Foi divertido, a ordem dos jogadores era o Ander, eu, o Boi e o Jeff. O jogo tem uma pilha de portas e de tesouros. Ganha quem alcançar o nível 10. Com a dinâmica do jogo tudo pode acontecer, tipo, o J. e o Ander estavam bem na frente, com níveis 8 e 9, respectivamente. Daí o Ander IA ganhar quando derrotasse um pitt bull bravo, mas daí o J. invocou um dragão de plutônio. O Ander, na tentativa de se salvar, roubou uma carta do J. que obrigava escolher alguém para ajuda na batalha e ele escolheu o próprio J. Mas aí, o Boi invocou um monstro cópia do dragrão de plutônio e ficaram doooooois dragões de plutônio e o cachorro contra o Ander e J. Daí os dois morreram :P. As boas cartas foram sendo usadas e no final o Boi acabou ganhando a partida, estava ele e eu na lanterna, mas aos poucos fomos virando o jogo e o Boi vencendo, já que ninguém tinha mais carta para impedir que ele ganhasse.


Para a janta a gente pediu duas pizza huts, uma de peperoni, e outra meia brasileirão/meia presunto, ou algo assim... De noite o J., Paty e Ander foram para o AP do Ander dormir e ficaram conversando a noite toda. Eu fiquei no AP do Boi e Dani. O Boi mostrou um outro jogo divertido, um tal de Pixel Eden Junk do PS3. Você é uma espécie de coelho que solta teia e tem que ir pegando umas sementes no ar para fazer nascer plantas no jardim do Éden. Também dá para jogar de multiplayer. No dia seguinte, acabamos jogando com 3 pessoas.


Lá para 1:00AM eu devo ter dormido e dormi feito pedra. Acordei umas 9:00AM, não tinha ninguém por perto, voltei a dormir e depois acordei lá pelo 12:00AM. Eu vi o horário do meu cell, sei lá se estava já sincronizado com o horário de verão. Assim que o Ander apareceu online, combinamos de almoçar na Casa do Yakisoba. Chegamos exatamente na mesma hora e nos encontramos na entrada do restaurante. O Ander pegou um daqueles sorvetes de soda azuis que a Paty achou mais parecido com um amaciante/detergente do que com comida.






Ander comendo o sorvete coreano azul :).




Depois do almoço a party se separou novamente, o Ander voltou para o seu AP e eu fui com o J. para a casa do Boi novamente. Lá jogamos mais partidas de PS3, comecei a escrever este post no note da Dani, etc. A Dani mostrou Disgaea 3 e Sonic. Só o J. ficou conhecendo o AP novo do Ander, nem eu, nem o Boi ainda fomos pra lá... Bom, mas o importante foi o encontro de inauguração, conhecer o AP é só um detalhe :)

.: Nossas Escolhas, Nosso Amadurecimento :.

Somos movidos pelos nossos sentimentos. Nós somos o produto de ações e reações que nos rodeiam desde o dia em que nascemos. Nós não podemos escapar do fato de que um dia sentiremos nostálgicos e olharemos para o passado e pensar... Pensar nas pessoas que conhecemos e nas coisas que fizemos. Duas coisas podem acontecer. Uma delas é que podemos rejeitar nossas memórias. A outra coisa é que podemos sentir saudades delas. Não podemos fugir deste tipo de julgamento. Dia após dia movemos adiante, queremos conquistar o nosso espaço e alcançar os nossos objetivos. Mas um dia, pode ser um minuto, uma hora ou uma eternidade iremos acabar parando para olhar o passado. E refletir.


Viver sem arrependimentos é uma bênção. Mas é de nossa responsabilidade ter qualquer motivo para lamentar alguma coisa. Vamos supor que você ficasse com os nerdinhos no seu jardim de infância e agora você é popular no colegial. O que você sente sobre o seu amigos bitolados? Vergonha? Pensa neles como perdedores? E sobre o seus amigos de colégio? Se você acabou como um profissional de sucesso agora você  quer esquecer os seus colegas, só porque agora você deseja conviver com outros modelos bem sucedidos? Seriam, certamente, muito mais úteis para você. Tudo bem. Realmente, é uma escolha muito agradável. Mas eu não diria sábia, pessoas sábias aprendem com suas ações, não as negam. Embora agradável seja uma boa escolha, para ser sincero, ela me faz um pouco triste, mas não importa as escolhas, o importante é nunca lamentá-las. E sobre sabedoria, eu não acho que a tenha. Poucas pessoas são sábias, de qualquer maneira. Então, se você se sentir que vai olhar para o passado e lamentar, pense duas vezes. Siga o seu coração. É a melhor coisa que você pode fazer para não se arrepender e seguir adiante. É o coração que irá decidir se o que você fez foi bom ou ruim no futuro. Não é a sua cabeça. Sua cabeça pode dizer se o que você fez foi certo ou errado, mas é o coração que vai sentir.







A inocência da infância acaba. E todo dia perdemos parte dessa inocência...




Eu, provavelmente, me encaixaria em ambos os lados da situação. Há, realmente, pessoas que sinto vergonha só de lembrar e há pessoas que pensam de mim como sendo o ser mais bizarro e que me queiram a quilômetros de distância. Tudo bem. Boas escolhas são recompensadas pelo tempo e as más castigadas por ele. No entanto, poderemos sempre corrigir as más escolhas enquanto estivermos vivos. Permitam-me dizer-vos isto, leitores, se vocês conhecem um pouco sobre mim, saibem que às vezes eu tenho algo de bom para dizer. Porque todos nós temos, quando falamos com os nossos corações.

.: Chá Vermelho. Vamos Beber? :.


Ano passado vieram umas amigas da minha mãe lá do Japão por causa da festa de 100 anos de imigração japonesa. Uma delas, depois de voltar ao Japão, nos enviou um saquinho de chá de flor. Minha mãe diz conhecer essa flor, mas esqueci o nome dela agora. Mas o legal é a cor do chá que é rosáceo, beirando ao vermelho. Tipo, se deixar bem concentrado ele fica mais vermelho, quase da cor do sangue. Até que ele é gostoso, mas tipo, é um pouco azedinho...








Chá Vermelho - Para quebrar a rotina do verde




Quando fui pra Gramado conversei com uma senhora de Minas a respeito de chás. Quando eu disse a ela que bebia praticamente todo dia e que também era comum beber antes de dormir ela ficou impressionada porque se ela bebesse teria insônia. Não sou de ter problemas para dormir, não. Até café expresso não me altera em nada. Não tira o meu sono. Bem que podia, tem dias que fico com uma leseira... Enfim. Quando eu viajei pra Liberty Ville, às vezes eu bebia Red Bull e outros energéticos antes de dormir. Tipo, era gostoso, melhor que água gelada ou refrigerante. E dormia feito pedra. Pra acordar também não costumo ter problemas não, o problema é a preguiça. Se não tiver nada de útil pra fazer eu durmo atééé alguém me tirar da cama. Mas não posso abusar porque senão fico com dor de cabeça Teve uma semana das minhas férias que eu acordava, tomava o café da manhã e depois voltava pra cama... Ou seja, o problema não era levantar da cama :). Mas confesso que tem dia que é difícil sair dela :P. Ah, tem dias que acordo meio zumbi. Uma vez bati minha testa na parede, fiquei com ela sangrando, fui pra sala e só percebi depois que alguém me viu. Acho que era o Igor, não lembro. Hoje acordei com sonhos na cabeça. Eu lembrei deles e postei no Gmail. Só sei que, na hora, eu queria lembrar deles quando me despertasse. Fiquei gravando eles na memória, mas tipo, gravei uma imagem de uma janela que não tinha nada que ver com o sonho, mas ela me faria lembrar dele depois, sabe-se lá por quê...








Chá Vermelho - As pétalas ainda boiando, se esperar, elas caem e deixam o chá ainda mais vermelho!




Olha lá, não é o tradicional pózinho ou folhas desidratadas que são usados pra fazer o chá. São as pétalas da flor ou pedúnculo desidratado, sei lá! Na foto ficou meio rosado, mas colocando numa caneca e olhando fica vermelhinho... Está de noite, meio ruim pra tirar foto agora, com o flash ficou esquisito mesmo. Nossa, que post sem noção esse. Será efeito do chá?

.: Mudanças Bombásticas :.

No começo deste ano eu entrei para mais um projeto da Motorola. O lugar onde eu sentava era de frente para uma janela. Tinha vantagens e desvantagens. Uma coisa boa era que você podia olhar para fora do prédio e ver as pessoas andando no estacionamento de vez em quando. O ruim era que batia sol de manhã, o que me obrigava a fechar a persiana, caso ela estivesse aberta. Bom, mas o fim do ano chegou e eu entrei para um projeto novo, mudei de time, de gerência e de lugar também. Gelaaaado lá... E eu fiquei escondido atrás de um armário :P. Enfim... Bom, deu que tive que mudar de lugar de novo. Acontece que eu fui tirar a tomada do PC e o fio terra encostou no metal da mesa e eu fiz um BUM. O filtro de linha virou carvãozinho... Tipo, me senti um daqueles caras com QI abaixo do normal, não que o meu seja muito acima da média. O Luis Gustavo, que estava do meu lado, me perguntou se eu tinha me assustado, daí caiu a minha ficha que não. Eu sou tão desligado que nem pra me assustar eu assusto direito :P. Tipo delay, saca?

By the way, ultimamente o ritmo de trabalho tem sido meio tartaruga. Tô aproveitando pra fazer umas pesquisas. Depois de séculos, finalmente li um guia de padronização de código C++. Também dei uma reciclada no meu Javascript, com dojo, prototype, scriptaculous e tudo mais. No ano passado, lá no final do projeto anterior, eu trabalhei em um projeto Web, depois de tanto tempo enferrujado. Mas foi bom, vi coisas que não tinha visto antes, como Spring, Velocity, Ibatis. Ah, também percebi que o meu forte não é o SQL :(. Hoje dei uma estudada em projetos Web em .NET, meio esquisito. Mas deu para ver que é bem poderoso, aliás, .NET quando bem usado é poderoso, apesar de ouvir tanta coisa contra. Nem preciso dizer o quanto ainda brinco com Web. Esse ano finalmente integrei os cacarecos Google. Até que foi rápido, tipo 10 dias mais ou menos... E ainda ontem pluguei o Friend Connect no blogger (nos 2), só que tá mó pobreza, tipo ponteiro pro void mesmo :(. Se aparecerem 5 nego já é muita coisa... Enfim. Poxa o Google Docs bem que podia ter ícones de smiles que nem o Gmail... Dá vontade de colocar aqui enquanto eu escrevo.

Preciso atualizar meu currículo, mas tô cuma pregui... Coisas que eu aprendi não estão mapeadas em lugar nenhum, meu profile do LinkedIn está bem xoxo, acho que é bom começar a mapear. Pena que o LinkedIn não se integra com o Google API, fica meio descolado do meu site. Sei lá fico pensando na redundância, porque eu curti o lance de integração no Blogger. Agora quero tudo encaixadinho aqui que é bem prático depois para visualizar e publicar. Fica como uma coisa só. Poxa, eu prometi escrever mais, fora que faz tempo que não posto no outro blog também. Tem as imagens do novo layout que dá preguiça de fazer... O review do livro que ando lendo... Ah, e a festa esse fim de semana, será que rola? Isso sim seria o verdadeiro Friend Connect!