.: 42º Festival das Cerejeiras :.

E muito para escrever no blog! Primeiro teve o passeio da Dani lá em Campos, para ver a beleza das cerejeiras. Pegamos o início do festival e já estava tudo florido. Tivemos bastante sorte. Bom, chegando em Taubaté jantamos estrogonofe caseiro, fazia bastante tempo que não comia, muito yummi! Boi atendeu uma ligação de um amigo que tinha chegado de viagem, tava alto o cara junto com os amigos dele, ^^. Dani me explicou depois lá dos caras combinando algo para depois, nem sei direito... Eu estava no outro quarto, só percebi que a conversa levou o Boi para longe, ficou bem animado :D. Experimentei um chocolate bem gostoso também. A Regina deixou escapar que tinha feito geleia de pimenta e fiquei com muita vontade. Boi levou o PS3, mas nem jogamos muito, parece que ele já estava na última quest de 3D Dot Heroes e os mapas eram mais difíceis que os anteriores. Tinha um boss de abelhona que o Boi travou, ele queria matar sem bombas. O Dex tentou com as bombas depois e conseguiu passar sussa. Dani tinha trocado de HD e dava uns bugs meio aleatórios nos jogos com trophies já ganhos também, bem weird. Lembro que no Hopi Hari o Gac comentou de Braid e fiquei curioso. E algum canal passou um programa do Mr. M, ele estava bem gordão.

Dormi bastante na sexta lá no quarto de cima com o Boi e no dia seguinte experimentei então a tal da geleia. Bem ardida, mas curti bastante. Gosto de temperos em geral. Depois os pais da Dani nos levou até Campos e comemos lá no festival das cerejeiras. Dani comprou maçã do amor, Boi comprou umas folhinhas de nori. Tinha umas músicas meio gospel, depois veio um carinha e deu um showzinho, cantava bem ele. Teve uma apresentação de taiko, acho. Boi ficou olhando lá. Também ouvi um teatrinho meio nada ver, enfim, o palco ali tinha monte de coisas.



Uma imagem vale mais do que mil palavras

Enfim, bom mesmo foi ver as cerejeiras floridas, tirei monte de fotos! Boi tirou uma minha para capa de revista de moda, :P. O jardim com as cerejeiras estava bem tranquilo para se caminhar, várias outras pessoas estavam ali para tirar fotos e ver as árvores. Elas não tinham cheiro, pelo menos não senti. Bom, mais do que escrever, mais fácil ver as fotos para saber como tudo estava lindo. Depois fomos para a cidade, ver galerias, lojas, etc. Vi um carrinho de bebê equipado com DVD para entreter o bebê, coisa dos tempos modernos. E tinha a TV 3D da Sony em exposição numa galeria. Depois andamos para o Espaço Cultural Veja. Tinha outra TV 3D ali, da LG, acho, mas parece que o óculos estava carregando a bateria. Dani não entendeu porque precisava carregar as baterias dos óculos. Lá no espaço tinha algumas atividades abertas, uma pequena escalada e patinação no gelo. Estava tudo cheio, por sinal. Tinha um teatrinho também, sei lá qual o tema, pareciam duas pessoas buscando um jeito de dizer como uma era importante para a outra, ou algo assim. Paramos num bar, apesar de cheia a cidade, nossa, lembro das imagens como se estivesse lá ainda. Da cena random de umas pessoas pedindo pro Boi uma passagem enquanto elas poderiam dar a volta, enfim. Sei que saímos no horário para buscar o Dex para jantar que ele tinha ficado em Taubaté. Estava friozinho, minha blusa era fina, ficamos um tempo debaixo de um daqueles aquecedores de rua esperando o carro.

Já de volta na casa da Dani, foi só o tempo de pegar o Dex para sair para jantar. No caminho, a Dani mostrou algumas escolas. Fiquei perguntando monte, das escolas, do closet... Muito curioso eu. No China in Box dividi um lanche com o Dex, Dani com o Boi e os pais da Dani dividiram o lanche lá. Tradicionalmente, abrimos o biscoitinhos da sorte, no meu tinha algo como "Se erguer uma rocha, cuidado para não derrubá-la no próprio pé". Só o Dex que não abriu o dele, ele estava dando uma volta no lado de fora.

No domingo, almoçamos lá no super, nem comi muito, depois joguei um pouco de Trinity Universe até voltarmos para Campinas. Ai, ai, era para escrever um parágrafo aqui, mas me empolguei e fui escrevendo montes. É tanta coisa que vem na cabeça que fico com vontade de escrever... Bom, deixo escrever o próximo passeio, então.

.: Hopi Hari!!! :.

Quando fui assistir Toy Story 3 lá no IMAX, o Jeff comentou que tinha ganho 2 bilhetes para o Hopi Hari. Então aproveitamos para marcar de nos encontrarmos novamente, Jeff, Jack, Gac e eu.

Ontem foi esse dia, um domingo que começou lindo. Talvez esse tenha sido um dos motivos que contribuiu para tanta gente ter ido ao parque. Bom, férias escolares também ajuda, vi um monte de ônibus estacionados também, então, gente indo aos montes, não faltou.

Saí umas 8:40 de casa e lá pelas 9:00 a fila da compra de passaportes na rodoviária estava imensa. O horário de saída era 9:30, pensei que meia hora seria suficiente para comprar sossegadamente. Acabei saindo umas 9:40, no segundo ônibus e ainda tinha um terceiro chegando. Muita gente!

Bom, chegando ao parque tentei ligar para o Jeff, mas caía na caixa postal. Então, liguei para o Gac, mesmo. Os três de Sampa me esperaram na entrada, aproveitando para comer algo também. Quando me encontrei com eles, o plano era de tentar os brinquedos mais afastados, mas pelo horário já imaginamos que as filas estariam bem cheias.



Tenho o mundo em mim. Ou melhor, na minha roupa. Ok, é só um globo...

Enfim, já que o jeito era pegar fila mesmo, escolhemos como o primeiro brinquedo o Surubão Direita-Esquerda, Hoooo. Do meu lado tinha umas menininhas assustadas e o do outro estava o Gac. Lá do alto, peguei minha câmera e saí filmando tudo! Até para registrar quanto tempo durava cada atração. Como nem é primeira vez que vou, aproveitei para sair filmando o que achava interessante.

Depois, tinha um simulador da Chevrolet sem muita fila e acabamos entramos nele. Os motores dos bancos eram bem grandes. Pensei que fosse 3D, mas nem era. Estava escrito 3D, poxa. O mais divertido foi que o piloto do carro era muito barbeiro, trombava em tudo. Depois que morria, ele aparecia em uma outra pista. Até em Mute City ele foi. Sem falar que na pista da República Jedi, ele era uma barberagem só. Jeff não deve ter curtido, então ele me proibiu de escolher quais brinquedos ir.

Naquela altura estava com fome. Gac ficou na fila da Montanha Mal Assombrada enquanto eu e os demais seguimos adiante para comprar um lanche e uma bebida. Mais especificamente pastel, então atravessamos o parque todo para descobrir que nada de pastel. Barraquinha fechada. Felizmete, tinha uma lanchonete lá perto e compramos nossos lanches nela. Como demoramos, o Gac largou a fila e foi comprar um lanche com a gente também. Mas quando ele chegou, a fila da lanchonete estava enorme...

Outra fila enorme que pegamos foi da Máquina Simuladora de Labirintite. Essa não deu para filmar. Ela prende bem nossos braços e pernas, a mobilidade fica limitada, mas eu filmei do lado de fora. Hmmm... Na fila, o Jack se empolgou contando sobre Metal Gear. Gac também me contou sobre como será a jogabilidade de Final Fantasy XIV. Sai ano que vem para PS3, tenho dúvidas se compro ou não. Sem mistérios no brinquedo. Uma vez nele, é tão rápido. Não é a tôa que o pessoal sempre pede bis.

Para a montanha russa, não teve jeito. Outra fila enorme, dessa vez até atravessamos o outro lado da rua! No meio do caminho tinha uma serpentina que molhava muito. Quem poderia nos salvar? O guarda-chuva do Jeff, claro! Facepalm era o gesto do Jack. Acho tão divertido pagar mico... E baixei o vídeo do Double Rainbow na fila. Queeee era aquilo! Demos altas risadas com o cara tendo espasmos ali. Nem quero imaginar o que ele estava fazendo. E para completar, Jeff avista no pau, Cléber debaixo de um Negão! E quanto maior a fila, pior o papo ia ficando.

Do outro lado da rua, o Jeff começa a ler Ranma. Daí comentaram que no mangá, todos dão em cima do Ranma, então concluí que era por isso que ele estava lendo Ranma, porque se identificava com isso. Tudo começou a fazer sentido, o livro que ele estava lendo... Enfim.

Ah, chega de bobagens porque chega a nossa vez na Montanha Gelatina Mas é Dura. E Russa. Sentei na ponta final, então aproveitei para filmar o chão na subida do carro, já que não tinha ninguém atrás mesmo. Deixei a câmera gravando, levantei as mãos e relaxei, ou pelo menos tentei, já que aquela montanha treme demais. A cabeça sai com o cérebro em curto! Rimos muito com as fotos. Eu, com a câmera em uma mão e o outro braço apoiado no carro, parecia que estava dirigindo com teto solar aberto. Jeff parecia que tinha levado um soco! Muito divertido, depois eu escaneio a foto.



Cuidado com a água fria. A maldição dos poços pode te transformar!

Depois de tanta fila, queria mais é ir para o loop, mas o Jeff não estava muito animado, então fomos para a Montanha Mal Assombrada mesmo. A fila até que andou bem, em compensação, a fila da pipoca nem andou. O Jeff ficou só na vontade e desencanou mesmo. Uma mulher cara de pau furou a fila e quando reclamaram ainda ficou ofendida, vejam só. Cara de pau sem limites. Na montanha russa também furaram a fila, usaram a tática do teatro: cadê a mamãe, mais para frente? Ééé... Só vendo. Ou rindo e rimos muito. Deu para plantar umas coisinhas no FarmVille nesse meio tempo.

Bom, a Montanha Mal Assombrada nem dá adrenalina, mas é divertida. Tudo escuro, você nem vê nada e tem que abstrair mesmo. Então eu vi. Vários deles. Flashes de luzes no escuro. É, eram só câmeras e celulares mesmo... Filmei tudo. J&J sentaram na nossa frente e fizeram umas caras engraçadas no vídeo.

Depois de ir nesse carrinho, pausa no espaço Chrevrolet para beber e tomar sorvetes superfaturados. Água de côco a 5,50! Que coisa! Enfim, me disseram que o banheiro ficava na saída a esquerda e fui na saída esquerda e realmente tinha banheiros. Mas não eram os banheiros certos, pelo jeito... Outra volta e tudo certo. Combinamos de ir para o loop depois disso, mas, adivinha? Fecharam o loop! Era muito cedo ainda, fiquei muito triste! Enfim...



Vejam. Parece uma foto comum. Mas lá dentro existem luzes...

Depois do banho de água fria metafórico, nada melhor que o banho de água fria literal. Então, atravessamos o parque todo em busca do Barco do Velho Oeste, maaaas, desativado. Até que foi bom porque aproveitamos e entramos na fila do Terror das Águas Verdes do Tietê. É, não que sejam verdes, mas eu não moro em Sampa e para mim pode ser verde mesmo. Nem tinha muita fila. Nos caracóis, tínhamos que passar por debaixo dos divisores de metal, ou por cima. Dividimos a bóia com umas adolecentes. Pelo jeito elas curtiram ali, porque era a terceira vez que elas entravam na bóia. Gac sofreu. Parece que uma serpentina, em vez de espalhar água, estava era de torneira mesmo. Conclusão, água no cofrinho. Eu me molhei também, mas me desviei bastante. Aquela água estava verde total. Acho que nunca foi trocada, então, quando vi o trequinho de álcool na saída não pensei duas vezes e dei uma passada geral nas mãos e braços.



Esse pessoal que não toma banho, viu? Depois a água fica verde!

Começou a ficar escuro, e as filas continuavam enormes. A gente queria ir no Elevador Eiffel, mas a fila desanimava. Paramos em uma barraquinha para comer hot dogs. Nem tinha mais o sabor que eu queria, mas estava com fome e comprei outro mesmo. As mesinhas estavam bem sujinhas. Os lixinhos estavam bem cheinhos. As pessoas bem porquinhas e os donos do parque bem gananciosinhos.

Depois que anoiteceu de vez, foi a hora dos fogos! Filmei rapidamente uns 10 segundos, mas meio brocha eles. Na saída me despedi do pessoal e fui para o ponto de Campinas. Fui bem animado, mas as pessoas estavam com umas caras... Sei lá!

Enfim, outro dia teste de resistêcia. E de paciência. No geral, foi divertido, sim. Divertir também cansa um cadinho. Juntar a galera, porém, não cansa não! Semana que vem tem mais!

.: A História de Cada Um :.

Todos nós temos uma história, um passado único. Desde o dia em que somos concebidos, cada celulazinha que se divide é algo extraordinário. Todo dia acrescentamos algo e todo dia tem o potencial para ser fantástico, talvez até ser o tema de um filme inspirador. Bom, se sua vida é assim sempre, fico feliz por sua sorte, mas a maioria de nós acaba vivendo uma rotina e planejando como será o próximo capítulo do nosso livro. Ou que seja um seriado cheio de temporadas, ou uma novela onde tudo acontece no último capítulo. Cada um é cada um.

Então comecei a pensar sobre que tipo de vida é a minha. Se sou o personagem primário da minha história, também sou o secundário de outra, até mesmo um figurante que repete os mesmos movimentos no caminho do trabalho. E é assim com a maioria de nós, não é mesmo? Nossas vidas se cruzam e nossas histórias têm uma relação simbiótica. Acho tudo isso muito mágico.

Existe aquele ditado popular que diz que a grama do vizinho sempre parece mais verde. A gente pode achar que não somos interessantes e que o sujeito ao lado é muito mais. Pensamentos assim matam muitas histórias maravilhosas que poderiam ser contadas! Também tem o caso das pessoas que estão muito ocupadas vivendo e acabam não parando para contar muito a respeito delas. Muitas pérolas são de gente que nunca se preocupou em mostrar ao mundo o quão rica são as suas vidas. Então, pode ser que outras pessoas se interessem em escrever sobre elas. Se eu pudesse saía por aí, caçando essas pérolas, buscando aprender e crescer junto. Sei que sou péssimo contador de histórias na roda, mas em compensação adoro escrever sobre o que vejo, que leio, que penso, que sinto... Uma vez , um cara me perguntou sobre que tipo de filme eu mais gosto. Respondi que era sobre coisas que acontecem em nossas vidas. Ele entendeu documentário, não era bem o que eu queria dizer, mas tudo bem, deixei para lá... O que faz parte da gente, a gente se identifica melhor. E todo mundo guarda algo de inesquecível.

Às vezes eu me lembro de um capítulo que se foi e mal me reconheço nele. Mas isso é assunto para outros posts. Um dia eu lembro com calma das coisas que se foram. Quando eu tiver oitenta anos, talvez? Mas uma pequenina chama, sempre viva, ainda continua a mesma, depois desses anos todos.

Preciso me lembrar mais disso, ou melhor, de não esquecer que sempre temos algo para contar. Fiquei muito tempo sem escrever aqui e acabei sentindo falta de mim mesmo. Bom, deveria existir um dia do ano que não houvesse nenhuma preguiça ou procrastinação para que conseguíssemos fazer tudo o que vamos deixando para depois e completar tudo que começamos. Mas, como não existe esse dia, vamos lá!

Um passo. Depois outro.