.: A História de Cada Um :.

Todos nós temos uma história, um passado único. Desde o dia em que somos concebidos, cada celulazinha que se divide é algo extraordinário. Todo dia acrescentamos algo e todo dia tem o potencial para ser fantástico, talvez até ser o tema de um filme inspirador. Bom, se sua vida é assim sempre, fico feliz por sua sorte, mas a maioria de nós acaba vivendo uma rotina e planejando como será o próximo capítulo do nosso livro. Ou que seja um seriado cheio de temporadas, ou uma novela onde tudo acontece no último capítulo. Cada um é cada um.

Então comecei a pensar sobre que tipo de vida é a minha. Se sou o personagem primário da minha história, também sou o secundário de outra, até mesmo um figurante que repete os mesmos movimentos no caminho do trabalho. E é assim com a maioria de nós, não é mesmo? Nossas vidas se cruzam e nossas histórias têm uma relação simbiótica. Acho tudo isso muito mágico.

Existe aquele ditado popular que diz que a grama do vizinho sempre parece mais verde. A gente pode achar que não somos interessantes e que o sujeito ao lado é muito mais. Pensamentos assim matam muitas histórias maravilhosas que poderiam ser contadas! Também tem o caso das pessoas que estão muito ocupadas vivendo e acabam não parando para contar muito a respeito delas. Muitas pérolas são de gente que nunca se preocupou em mostrar ao mundo o quão rica são as suas vidas. Então, pode ser que outras pessoas se interessem em escrever sobre elas. Se eu pudesse saía por aí, caçando essas pérolas, buscando aprender e crescer junto. Sei que sou péssimo contador de histórias na roda, mas em compensação adoro escrever sobre o que vejo, que leio, que penso, que sinto... Uma vez , um cara me perguntou sobre que tipo de filme eu mais gosto. Respondi que era sobre coisas que acontecem em nossas vidas. Ele entendeu documentário, não era bem o que eu queria dizer, mas tudo bem, deixei para lá... O que faz parte da gente, a gente se identifica melhor. E todo mundo guarda algo de inesquecível.

Às vezes eu me lembro de um capítulo que se foi e mal me reconheço nele. Mas isso é assunto para outros posts. Um dia eu lembro com calma das coisas que se foram. Quando eu tiver oitenta anos, talvez? Mas uma pequenina chama, sempre viva, ainda continua a mesma, depois desses anos todos.

Preciso me lembrar mais disso, ou melhor, de não esquecer que sempre temos algo para contar. Fiquei muito tempo sem escrever aqui e acabei sentindo falta de mim mesmo. Bom, deveria existir um dia do ano que não houvesse nenhuma preguiça ou procrastinação para que conseguíssemos fazer tudo o que vamos deixando para depois e completar tudo que começamos. Mas, como não existe esse dia, vamos lá!

Um passo. Depois outro.

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