.: Parte I: Praça Arautos da Paz :.

Fiquei pensando que este poderia ter sido considerado um fim de semana bom ou ruim, mas juro que não consigo totalizá-lo negativamente. Combinar o encontro foi meio confuso, apesar de ter visionado tudo com atecedência.

Sexta o Gac me liga à noite, depois de eu ter voltado da academia e me avisa que o Igor e o Jeff não poderiam mais participar e o Ander fica meio que em cima do muro, sem saber se participa ou não...

Sábado de manhã, o dia começa limpo, com o sol um pouco forte, até. Quando o Boi chega em casa, eu desço com a minha mala pra passar o fim de semana na casa dele e quase que esqueço minha mochila com os patins. Na verdade esqueci, mas minha auto checagem me fez voltar para buscá-los. A Praça dos Araútos da Paz estava tranquila e a gente pôde treinar sossegadamente. Frear ainda é complicado quando se está em alta velocidade. E tinha uma rampa no fim da ponte que eu achei muito divertido descer! No fim, você fica com bastante velocidade, divertido. Na ponte eu fiquei treinando andar de costas, seria complicado se tivesse muita gente porque achei difícil olhar para trás. Na parte sombreada tinha várias tendas montadas, meio aleatório. Patinando mesmo estava um cara lá, uma criança gordinha com o pai, eu, minha irmã, o Boi e a Dani.

Bom, o meu tombo veio depois de descer duas vezes da rampa, eu desci a terceira, fiquei olhando mais pra baixo que das outras vezes e acabei perdendo estabilidade. Hmmm, na hora senti dor, fiquei um tempinho no chão fazendo uma análise da minha situação e concluí: "ouch!". Depois eu me levantei para lavar as mãos que tinham sido raladas no asfalto. Minha mão esquerda estava dolorida, imaginei que pudesse ter deslocado algo.

Depois disso fiquei andando mais devagar, lá debaixo das tendas mesmo, continuando a andar de costas e girando em círculos. Boi saiu explorando a praça toda, tirou algumas fotos nossas e achou interessante como foi feito a imagem da pomba da paz pintada no portal do parque. Eram duas mãos em sinal de paz.

Aproveitei para descansar um pouco e deixar o pessoal se divertir, mas como cedo ou tarde eu ia ter que ir para o ortopedista, acabei falando da dor. Daí fui me apoiando no Boi até o carro dele. Minha irmã conhecia um lugar lá, da vez que ela torceu o tornozelo, então a gente foi para esse lugar. Estava escrito: "fraturas", um nome bem sugestivo. Tirei um raio X da mão esquerda, fiz a imobilização com uma tala de tecido e ganhei a receita de um remédio. Próxima missão: encontrar o remédio!

Primeiro o Boi foi para a farmácia do Carrefour Bairro. Mostrei minha receita e nada. A atendente indicou outro local um pouco mais adiante dizendo que vendiam remédios controlados. A gente foi e nada também. Dessa vez o atendente informou que na frente do Dalben tinha duas farmácias. Logo na primeira, o remédio foi encontrado, a mocinha pediu pra que eu preenchesse a receita com algumas informações pessoais minhas e arquivou minha receita em troca do remédio. Na bula estava escrito que ele não era um narcótico. Boi disse que se precisava informar isso, boa coisa não podia ter sido o motivo pelo aviso. Enfim, primeira quest: done!

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