.: Zoológico em Itatiba :.

Devo aqui umas desculpas a mim mesmo por tanto tempo sem escrever. Janeiro foi um ano que começou ótimo! Não posso deixar de mencionar do reencontro com o Igor, que se mudou para Sampa recentemente. Eu, Igor e GaC demos um rolê por Sampa em um fim de semana, assistimos o filme "Onde Vivem os Monstros" (excelente, introspectivo e quem puder assista!), almoçamos no Outback, assistimos alguns episódios de Numb3rs (com uma legenda tosca que depois foi retirada), jogamos uma versão de Monopoly em cartas e Poker (que eu não entendo nada pra variar). E provamos do famoso pão com mortadela do Mercado Municipal! Opa, delícia! Jeff não estava conosco em Sampa, mas certamente foi lembrado. GaC, valeu pela hospitalidade e Igor valeu pela companhia! Esperam que possam vir aqui pra Campinas este mês (e o Jeff, claro).


E esse final de semana foi de passeio. Sábado marcamos de ir no zoológico de Itatiba (link). Parque bem simpático, passamos a manhã toda por lá, curti mesmo. O sol não estava tão forte, mas também me encapotei com boné e muuuito filtro solar. A Dani disse que dessa vez não alimentou vampiros e tirou só um tubinho para o exame de sangue. Depois de passar aqui em casa, o Boi foi buscar o Goleiro e então a gente seguiu para o zoológico. Tinha um restaurante/lanchonete do lado de fora, e também uma salinha com vários troféus de futebol do time do Morro Azul. A gente comeu uns salgados enquanto esperava o Zé e a Junia chegarem. As placas pediam pra dar uma voltinha meio torta no morro no estacionamento do parque que provavelmente era desnecessário (Boi percebeu quando saiu do estacionamento).


A gente comprou as entradas e o Boi tirou umas fotos da gente lá dentro com o Milestone dele. A Junia também tirou, acho. E o Goleiro contou umas histórias bizarras sobre uns caras do Japão que ficam tirando fotos das meninas de saia em escada rolante. O detalhe é que elas andam de saia no inverno. :P. Logo da entrada dava pra ouvir uns barulhos de aves e um som bizarro que parecia um tambor. Na entrada algumas araras e uma plaquinha explicando um pouco sobre evolução. Bem torto as setinhas, como assim? Pterodáctilo apontava tiranossauro que apontava pra ave que sei lá, não lembro direito. Em seguida a gente entrou numa câmara. Era um viveiro de aves, na verdade. Tinha uma que era azul, não consigo me lembrar de animais azuis. Azul na natureza é raro, tem nossa íris e baleia azul? Nunca vi uma baleia azul de perto também... Como os viveiros eram um do lado do outro, acho que as aves conseguiam passar para o viveiro vizinho se entrasse junto quando alguém abrisse a grade. Tinha um faisão com um adorno de samurai em volta do pescoço. Achei mais parecido com o de um faraó, enfim.


Depois dos viveiros a gente descobre o porquê do barulho de tambor. Eram fêmeas de emas que faziam aquele barulho. Saía meio que da barriga delas, era bizarro. Ema, ema, ema, mas não era ema não, era emú! Emú, emú, emú, pensa aí uma rima com mú! Bichos estranhos, tinha três emús por lá, acho. Uma delas estava bem perto da gente e colocava o pescoção para fora da grade, sei lá se ela queria nos pegar. Próxima atração era um lago beem grande, do outro lado tinha umas antas, umas tartarugas e um cervo. Eles estavam longe, tinha que dar uma voltinha do outro lado do lago para poder ver mais perto. Uma espécie de barranco ficava do outro lado do lago e o caminho a frente era entre o lago e esse barranco. No barranco parece que alguns passarinhos nervosos tinham feito ninho. Boi encarou um deles que ameaçou ataque, eu dei um pulão e trombei com o Goleiro, coitado. No fim, tinha uma bifurcação no caminho e num deles tinha um desses passarinhos, ou seja, para atravessar o caminho era preciso encarar um passarinho nervoso. O Zé queria uma música de boss fight, mas ninguém tinha ela no cell, peninha...


O caminho depois tinha um cheiro terrível, a gente andou rápido porque em cima tinha muitos ninhos. E nos ninhos caem coisas. Mau cheirosas. Goleiro disse que no Pantanal é infinitamente mais populoso, com o cheiro muuuito pior. Eca. Mais adiante, tinha uma toca com dois lobos guarás. Fiquei com dó deles por não conseguirem sair daquele buraquinho. Os bichos são grandes, nunca tinha visto um lobo guará vivo de perto. As patas eram bem logas e bem peludos, eles. Depois a gente passou pela toca dos macacos. Eles eram tímidos e ficavam mais na deles, dentro das casinhas. Mais bifurcações e setinha com sei lá o que, sei lá o que, africano e jacarés. Jacarés! Na direção dos jacarés, então! A gente viu um lago com um jacaré boiando num canto e outro imóvel com a boca aberta do outro. No meio do laguinho, mais macacos. Alguém ficou se perguntando como eles eram alimentados, porque ficavam no meio do lago dos jacarés... Enfim.


Andando mais a gente vê um rinoceronte ao longe. E agora sim emas. Muitas delas. Emas comendo grama ao redor de muita... Grama. E adubo para grama. Emas, avestruzes, sei lá. Tinha umas cadeirinhas de frente para as emas e o pessoal sentou para dar uma parada. Perto das emas tinha um pássaro com a cabeça toda espetada e a Dani gostou quando um deles bicou uma ema/avestruz que saiu correndo e gritando depois. Poxa, não vi essa cena. E os passarinhos de cabeça espetada foram beber água com o maior cuidado para não cair na água, ficamos todos na torcida para ver se ele caía ou não. Tinha dois desses, mas eles eram comportados e não se empurraram, não. Depois da volta a gente viu os rinocerontes mais de perto. O Goleiro explicou que o chifre não é osso, é tipo cabelo que se junta, sei lá. Enfim, é alguma coisa não óssea. Boi ficou filosofando sobre os joelhos e cotovelos dos rinocerontes... Zé nos iluminou dando um exemplo de um paquiderme.


Outra parada, mas com sinais de civilização. Ela ficava do lado de uma plataforma feita de madeira e para se chegar nela era preciso passar debaixo dela. Estranho, quando você está embaixo você ouve as pessoas caminhando no andar de cima. Comprei uma latinha de suco, porque eu estava sedento. Paramos para tirar uma foto também. Assim, a ideia era deixar o timer e bater uma foto, estava difícil de ver a tela por causa do sol. O Boi queria centralizar os elefantes que estavam atrás e a gente ficar ao redor. Como eu sou meio desligado, depois que liguei o timer, na pressa pensei, ueh, porque tem esse buraco aí no meio, daí eu entrei na frente, :P! Duh. Enfim, um filetezinho de madeira acabou cobrindo os elefantes também. Tinha um texto sobre elefantas e aliás. Eram todas fêmeas acho. Uma delas parecia bem velhinha e tinha muitas rugas. A gente viu os elefantes jogando lama e água sobre o corpo.







O elefante foi cortado e o V do Goleiro também, :P. O álbum todo no Picasa (link)




Outro animal que valeu a pena ver foi o tamanduá. Quando a gente foi pra Taubaté comentamos sobre tamanduás, o Goleiro disse que eles eram grandes. E ali estavam os tamanduás e eles eram grandes mesmo. Goleiro achava que eles eram ainda maiores, daí eu disse que talvez era por que ele viu na mata. Boi disse que pode ser porque o Goleiro era criança quando viu. Criança deve achar que tudo é bem grande mesmo. Enfim, mas eram grandões mesmo. A cauda deles é bem grossa, achei muito interessante. As unhas tem um formato meio pinça, imagina se eles arranharem alguém, deve cortar que nem papel.


Também vimos girafas! Achei pequenas as girafas. E achei estranho ter caminho de carro lá. Uma das girafas comia a grama enquanto a outra tentava comer as folhas das árvores. Como ela era pequena não conseguia alcançar as folhas e a gente ficou filosofando sobre Lamark e Darwin. Uma aprendeu a comer grama e a outra tentava esticar mais o pescoço com uso e desuso dele. O Boi ou o Goleiro explicaram que o pescoço delas não é flexível como eram os dos dinossauros e talz...


Na saída do parque enfrentamos um dilema, saíamos ou voltávamos para ver a trilha dos micos bizarros mutantes de experiência genética (ok, nem tanto)? O bilhete de entrada do Goleiro estava meio molhado se deteriorando, maior eco. Sei lá o que ele fez com aquele bilhete! Acho que ele tem o costume de dobrar os papeizinhos na mão dele. Enfim, a gente saiu, já devia ser depois das 13:00 e estava todo mundo com fome. A gente pegou os pratos sentou na mesa e depois eu comentei com o Zé que eu não estava com fome e ele me olhou assustado. Daí eu complementei dizendo que eu estava com fome devia ser a uma hora atrás, sabe quando você fica com fome durante muito tempo e depois ela vira outra coisa? Era por aí. Na saída o Boi comprou uma oncinha de pelúcia pra Dani. Verdade, a gente viu dois tigres também no parque. A toca deles era na parede, um deles saiu da toca e ficou desfilando de um lado para o outro umas três ou quatro vezes até entrar na toca que tinha outro tigre. Boi comentou que o tigre que desfilou achou que era a hora do outro desfilar para os visitantes, mas o tigre saiu com cara de preguiçoso e acabou entrando em outra toca, :P. Antes de ir embora o Zé e o Goleiro estavam empolgados com um tal de Ninja Assassino, filme que estava passando no cinema. Zé e Junia então se separam da nossa party.


Uóó, e isso foi apenas a parte da manhã! Ainda acabo escrevendo um livro... Voltando pra Campinas (incrível como o Goleiro pega no sono rápido nas viagens), lá pela tarde andamos de patins inline no condomínio do Boi, mas a alegria durou pouco porque o síndico vetou. O motivo foi meio tosco, riscar o chão ou algo assim, mas se for pensar, riscar os carros ou responsabilidade pela segurança faz mais sentido e concordo, mas não foram essas as justificativas. Mas deu para se divertir bem, até. Joguei um pouco de Pixel Junk: Shooter com o Boi, ganhamos até um trophy! E eu mostrei Bayonetta pro pessoal! Nossa, adorei o jogo. Cortar cabeça de anjos ao som de Fly me to the Moon, não tem preço. Também ganhei uns trophies, acho que os mesmos que eu ganhei no meu PS3. Só não joguei muito, ainda, porque estou no último chefe de Kingdom Hearts: Re Chain of Memories e quero terminar. Aquele Marluxia é um chato...


A noite a gente saiu pra assistir aquele filme que o Goleiro falou, o Ninja Assassino. Antes, eu o Boi e a Dani jantamos no Wok e o Goleiro no Subway. Ele disse que tem todo um ritual para comer lanche lá e tem mesmo. Até para depois de comer, porque ele dobra o embrulho direitinho e não sobra nada. E sobre o filme... Que loucura o filme! Comentei até com a Dani que se alguém estourasse uma espinha era capaz de jorrar uma cachoeira de sangue. Ou que se alguém precisasse pintar as paredes de vermelho era só chamar o Ninja lá que com uma pessoa já dava tinta o suficiente pra pintar todas as paredes. Enfim, eu estava meio sonado, mas tinha até que falas intercaladas com ação e eu não dormi. E a ação não era aquela explode aqui explode lá, persegue aqui, foge lá que me derrubam, eu acabei dando umas risadas e acho que não foi o único! Na volta ficamos pensando sobre a possibilidade de continuação e tal e a reposta estava nas aleatoriedades do filme. Cara árabe aparecendo do nada, quantidade de clãs, claro que pode ter uma continuação! Waah, muito nada a ver o filme. Queria que tocasse Fly me to the Moon enquanto o carinha cortava os pedaços lá, mas o Boi disse que não seria original, proque Bayonetta já faz isso :).


Wah, está tarde, ia escrever sobre o domingo, mas estou sonado. Relembrar o sábado já encheu esse post, que coisa.

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