.: Música :.

Já dizia Nietzsche que o que o ser humano precisa é de música! Ele era até um pouco exagerado em dizer que "a vida sem a música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio" e que "a música nos oferece momentos de verdadeiro sentimento". Não sabemos com certeza sobre qual é o papel da música na evolução do ser humano, mas a música é uma das formas mais bonitas de comunicação. O gosto pelo gênero musical diz muita coisa sobre a pessoa. Talvez eu seja um pouco ousado em dizer isso, mas ela é um alimento para a nossa personalidade. Cada gênero alimenta um estado diferente do nosso ser.


Pessoas ecléticas, que gostam de ouvir muitos tipos diferentes, alimentam vários desses estados. E estar bem alimentado traz um benefício enorme para a nossa saúde :D! Não acredito que existam músicas que nos prejudiquem. Até mesmo aquelas tristes, que nos fazem chorar, colocam para fora uma carga enorme de emoção que estava presa dentro da gente — e que precisava extravasar. Aceitar nossas emoções negativas é fundamental para impedir que elas se materializem de alguma outra forma no nosso corpo e mente, o que pode ser muito ruim. O importante é sentir-se bem. E nunca exagerar na dose!


Tudo que estimula nossos sentidos pode nos inspirar, toques, imagens, sabores. E a música combina várias sensações porque elas têm um contexto, carregam uma mensagem. Acompanhadas de palavras, instrumentos, mantras, padrões hemi-sync, as melodias combinam um conjunto fantástico de informações. Fantástico também é o efeito que elas podem causar sobre as pessoas. As pessoas naturalmente falam do que gostam e quando falam de música, defendem suas preferências como bandeiras. Ontem foi assunto trocado nos meus emails e mais à noite foi pretexto para eu mandar IMs para um colega que está nos EUA, porque eu vi que ele estava com o status do gtalk com o nome de uma música de uma banda que eu adoro.







A música atravessa o tempo e gerações. Boas músicas não morrem jamais.




Como tudo que envolve preferências, também existe muitos preconceitos em relação ao tipo de música. O álbum Arular da M.I.A., por exemplo, é totalmente psicodélico e lembra o funk, mas é divertido de se ouvir. Por aqui, o funk é meio que marginalizado, eu mesmo não curto muito o estilo, mas gostei do álbum da M.I.A. que é britânica e conhecida como cantora de hip hop por lá. Quando comecei ouvir o Arular, logo pensei, "afff isso é funk @_@", mas como achei divertido, ouvi até o final, curti e me surpreendi :P. Também têm as músicas do estilo metal alternativo e metal sinfônico como Evanescence, Within Temptation, Nightwish e Epica que possuem algumas canções dramáticas que não causam boa impressão em muita gente. Acho que em ambos os casos tem um pouco a ver com os estereótipos de pessoas que costumam ouvir essas músicas. Generalização é um problema... Preconceito também existe, um pouco, com músicas nacionais. Muita gente que curte rock não quer nem ouvir falar em rock nacional. Eu não sou fanático por rock, então não os entendo, logo não vou escrever sobre o que não entendo, mas nada contra qualquer tipo de música. Afinal, tudo é questão de gosto.


A gente procura uma dieta equilibrada na hora de escolher o que comer, certo? Se a música é um alimento para a nossa personalidade, por que não buscar uma dieta balanceada para nossos ouvidos? Músicas alegres e tristes, que nos fazem descontrair ou se concentrar. Ou então, experimentar uma nova para abrir novos horizontes e estimular nossa criatividade! Ouvir um pop para fazer exercícios, por exemplo, é ótimo. Ouvir escrevendo também. Os meus post escrevo ao som de muita música: do clássico ao alternativo, do pop ao soul!

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