.: Um Dia Que Valeu a Pena :.

O último dia de fevereiro foi um dia bem cansativo, mas que valeu a pena. Foi um daqueles dias que você chega cansado em casa querendo correr para a sua cama e desmaiar. Eu faria tudo de novo, porque foi um cansaço positivo, de um tempo bem aproveitado. Bom, tudo começou depois da última visita do J. aqui em Campinas. No caminho da rodoviária, o J. contou que em breve iria passar um filme novo no IMAX: Batman - O Cavaleiro das Trevas. O Boi se empolgou com a ideia e o J. se dispôs a ser o guia desse programa e extendeu o convite aos interessados. Daí ficou combinado que o próximo encontro seria a duas semanas seguintes, logo após o Carnaval.


Na sexta-feira, um dia antes, a gente discutiu qual seria a programação de sábado. Eu conversei um pouco com a Dani no gtalk e com o J. no gmail sobre o que iríamos fazer, como iríamos nos encontrar etc. Eu não achei o link para o bilhete do Batman, mas o J. conseguiu comprar e escolher os lugares. Ele deve ter sido o primeiro a comprar, porque todos os lugares pareciam que estavam disponíveis e ele escolheu os assentos na melhor fileira da sala. Só depois da compra a Dani percebeu que eu e ela podíamos ter pagado meia entrada por sermos correntistas do Unibanco. Eu vi no site de previsão do tempo que poderia cair chuva pela tarde, mas isso não aconteceu. O J. combinou de se encontrar conosco às 16:30 lá na estação Barra Funda. Antes, tínhamos as alternativas de almoço na Liberdade, passeio pelo bairro, Masp e Parques Trianon e Ibirapuera. Certeza mesmo só a ida ao Shopping Bourbon para assistir o filme no IMAX.


No sábado, eu acordei, fiz meu café da manhã e esperei o Boi e a Dani. O Boi me pegou em casa e nos levou até a rodoviária. Da minha casa eu disse a ele um caminho meio estranho daí ele teve que fazer uma voltona até chegar na rodô :P. Lá ele estacionou o carro, compramos passagens para Sampa marcadas para as 10:30 e seguimos. No caminho eu fui lendo Twilight, a narrativa é muito suave, cheia de descrições de ambiente e pensamentos da personagem principal... Chegando em Sampa, calculamos a quantidade de bilhetes de metrô, compramos e seguimos para o bairro da Liberdade.


Lá na Liberdade eu entendi o sentido da palavra guia quando vi a Dani andando pelas ruas a passos firmes, sabendo exatamente para onde ir. Não sei se ela estava com muita fome ou não, só sei que em questão de minutos estávamos num restaurante, o mesmo que eu fui no último aniversário do GaC. Lá tivemos conversas aleatórias, sobre o cover tecladista, como a Dani consegue encontrar garfos onde só se vêem hashis por perto, peixes que possuem cabeças transparentes e olhos dentro deles, etc. Depois de almoçar, como não tínhamos nada para comprar na Liberdade, seguimos direto para o metrô rumo ao parque Ibirapuera. 


Descemos na estação Brigadeiro. O primeiro ponto de ônibus era o que voltava do parque. A gente teve que andar um pouquinho para achar um ponto que ia em direção a ele. O Boi perguntava aos motoristas se eram os ônibus certos pra gente, tanto na ida quanto na volta. Em relação a fazer perguntas o Boi disse que aprendeu algumas coisas. Que era preciso saber para onde se quer ir (não é bom só contar com a capacidade do motorista de adivinhar que a pergunta de sobre o parque Ipiranga era na verdade sobre o parque Ibirapuera :D) e saber para quem perguntar (não é bom confiar em alguns passageiros confusos e perdidos que acham que talvez seja, mas poderia ser, e se o cobrador confirma então é, logo era ali perto :P).







Parque Ibirapuera - Boi e Dani formando o casal mais bonito do parque!




O parque Ibirapuera era enorme. Tinha bicicletas para alugar, mas não era algo prático porque não ficava na entrada, tinha que andar para alugar e, depois de usar, andar de volta até a saída :P. O parque tinha vários vendedores de sorvete e refrescos espalhados. Perto da entrada tinha um ganso branco imóvel. Acho que o Boi disse que viu ele se mexer, mas não botaria a mão no fogo pra dizer se aquilo era vivo ou apenas uma estátua. Mais para frente encontramos um mapa do parque. Passamos pelo Planetário e Pavilhão Japonês, mas não chegamos a entrar. Passamos pela Ponte Metálica onde várias pessoas tiravam fotos, inclusive nós. Da ponte vimos o lago e vários patos, peixes, gansos... Lá de longe o Boi viu o ganso Messias que se equilibrava sobre a água. Depois ele disse que se sentiu inspirado pelo ganso e comprou o livro "A Lógica do Cisne Negro" na livraria Cultura no shopping, mais tarde. Eu perdi a cena que o pato fez o chamado "qué" e vários patos se reuniram e seguiram o pato do "qué" :(. Pelo caminho o Boi me contou que a Dani teve a ideia de alugar um ganso para passear que eu concluí como ganso pedalinho. Mas não era pedalinho, era um ganso! Eu tentei imaginar qual seria o sentido de se alugar um ganso?! Acho melhor a Dani explicar...







Ponte Metálica - Atrás da gente estava o Messias!!




No passeio, hora fazia sol, hora vinha uma sombra e alguns caminhos tinham corrente de ar. O parque tinha quadras de esporte como volei, basquete, pingpong, áreas onde se podia patinar e andar de skate, ciclovias, ou seja, lugar excelente para quem quer fugir do sedentarismo. Tinha coisas estranhas também, como uma mulher deitada em cima da mesa de pingpong para tomar sol. E coisas típicas de parque como piqueniques e gente passeando com cachorros. Esse passeio me deixou um pouco cansado, mas acho que foi mais por causa do sol que estava muito forte.


Após sair do parque, fizemos o caminho inverso. A Dani, de novo, andando a passos objetivos, o Boi se informando com motorista e cobrador de ônibus, nós entrando no metrô da estação Brigadeiro e de lá seguindo rumo a estação Barra Funda ao encontro do Jeff. Assim que chegamos na estação, o Boi tentou ligar para ele, mas deu ocupado porque nesse exato momento o Jeff estava ligando pra mim para avisar que estava saindo e iria nos encontrar no horário combinado (16:30). Compramos refrescos e descansamos um pouco nos bancos perto dos guichês de ônibus. Mandei um SMS para o Jeff e ele nos encontrou lá! O J. estava chique numa camisa azul bandeira. O Boi foi contando as novidades pelo caminho e seguimos o Jeff que nos guiou pelos terminais de ônibus. O J. estava com um presente que deu pra Dani, um travesseiro 100% preguiça! E de lá, partimos para o shopping Bourbon com a missão de assistir o Batman e o Coringa na telooooooooona do IMAX :D!







100% pregui...




Chegamos rapidinho no shopping, assim como o J. disse que seria. Pegamos os bilhetes. Foi muito mais rápido que da outra vez (comprar bilhetes pela Internet é muito mais prático). Demos umas voltas pelo shopping e depois sentamos no Scada Café. Esperamos o tempo passar, tomamos mais refrescos, ouvimos os toques de celular do J. e do Boi, batemos um papo e finalmente entramos na sala do IMAX.


Foi a primeira vez que eu vi aquela tela sem os óculos polarizados, a imagem é nítida e enorme. As cenas panorâmicas das cidades eram lindas, as explosões eram explosivas :P. Tipo, a parte de perseguição de carro que o Batman queria pegar o Coringa eu meio que dormi, essa parte não tinha muita conversa, só movimento/ação e me deu sono. No caminho de volta eu comentei (spoiler aqui!!!) sobre o fato do vilão mafioso ter sido jogado e caído de uma altura considerável e ter só quebrado as pernas e do Duas Caras ter caído de uma altura não tão alta e morrido. O cara é muito tosco!!!!







Espelho Manchado - No Picasa, uma sequência hilária do Jeff fazendo caras e bocas :D




Assim que o filme terminou, saímos do shopping e a gente seguiu para o ponto de ônibus para voltar para a estação Barra Funda. De volta ao metrô, conversamos sobre o dia. O Boi lembrou dos planos de passeio dos pais da Dani, imprevisíveis e aleatórios, mas divertidos. Daí ele começou a pensar sobre planos improvisados e planos calculados. De como sempre é bom ter um plano B para os passeios, mas que nem sempre os planejamentos seguidos a risca fazem dos passeios os melhores. No caminho da rodoviária, a Dani começou a contar empolgada sobre suas histórias de alocação de projetos, dos momentos de como as notícias eram contadas a ela pelas pessoas. O Boi achou os nomes surreais... O J. nos acompanhou até o fim. Lá no terminal de ônibus, de repente, o Jeff disse que achava que o Boi e a Dani formavam um casal muito bonitinho, que se combinavam bastante. He he... O Jeff começou a dizer coisas incríveis, de como a gente combina, de como é alegre estarmos juntos e como a nossa química é boa. Faz nos sentirmos verdadeiros.


No caminho de São Paulo para Campinas, li um pouco mais do livro, cheguei de volta morto de cansado, tomei um banho, jantei e fiz o tão aguardado ploft na cama! Foi um dia super divertido, gostei muuuuuito de ter passeado com o Boi e a Dani e de rever o Jeff. Se dependesse de mim faria mais programas como esse, sempre é divertido encontrar com as pessoas da Sede. A propósito, as fotos do passeio estão no Picasa (clique aqui).

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