.: Passeio Pelo Sul de Okinawa :.

Hoje foi o primeiro dia de passeios aqui do grupo. A gente foi lá para o sul da província e tirei um mooonte de fotos! A viagem toda foi cheia de informação cultural, a guia falava japonês e uma aluna de dança que está aqui a uns 10 anos ajudou a traduzir. Madalena o nome dela...

Primeiro visitamos o castelo do rei. Parecia um condomínio de templos, bem alto e cercado de muros. A manhã estava bem quente e o interior do castelo mais ainda! Muitas nuvens no céu e meu GPS não funcionou muito bem...

Depois visitamos um abrigo de soldados e marinheiros. Era tipo um observatório porque se via todo o mar e a função mesmo era avisar o castelo caso aparecesse navios se aproximando. Os okinawanos cavaram uns túneis enormes que era onde os soldados se entupiam de dia e só saíam à noite. Passando por esses túneis tinham quadros explicando a história daquele lugar e da guerra. Algumas paredes tinham marcas de granadas que foram usadas no suicídio dos comandantes, soldados, etc. Enfim, bem trágico aquilo tudo.



Trequinhos históricos.

Visitamos depois o Memorial da Paz da Província de Okinawa. Ali sim era um lugar lindo. Do alto dava para ver as ondas se arrebatando nas rochas e o mar era imenso visto lá de cima. Sabe aquela vinheta com ondas do mar? Pois é... Uma fonte de água foi construída para simbolizar a paz no mundo todo e ao redor, em forma de ondas e círculos, vários muros foram construídos e com os nomes cravados dos mortos de guerra. Sei lá onde estavam dos meus antepassados, era muito nome dividido por cidade.

No museu do memorial, mais fotos explicando o sofrimento dos okinawanos e mais para o fim tinha tipo umas montagens com as eras pós guerra, a época que os EUA conquistaram a ilha, etc. Parece que foi em 1970 que ela foi devolvida ao Japão.



Guerra no mar.

Antes de ser dominada pelos japoneses, aqui era um reino de 160 ilhas, sendo que 40 são habitadas, segundo a guia. A relação com a China era mais forte até o Japão a conquistar. A gente nota pela arte, culinária, danças e arquitetura que aqui teve uma cultura própria, mas acho que aos poucos isso vira história e se transforma mesmo. A língua local só os mais antigos sabem, minha mãe e as amigas dela, por exemplo. Ah, depois eu posto sobre os jovens andando por aqui, isso é um show a parte e deve ser mais bizarro em Tokyo, vamos ver...

Depois, comprinhas na loja de cristais, ganhei uns brindes junto com as comprinhas e consegui achar um chaveirinho de cubo para a Dani, quero ver se acho outro que tinha um abacaxi nele. Sei lá o que abacaxi é daqui, queria de Goiá ou Chisá que fazem mais sentido.



E o presente, muitos e muitos dias bonitos.

Depois foi o almoço em outro lugar e depois visitamos o Okinawa World. Aí valeu pelo passeio. Vimos umas grutas beeem profundas com muitas estalactites e estalagmites pelo caminho. Tirei um montão de fotos e algumas saíram com morcego e tudo! Quente e úmido o lugar, mais úmido do que quente (21). Acho que foi isso que me fez suar que os outros lugares apesar de quente não me fizeram suar muito...

Saindo da caverna (só uma parte é aberta ao público) uma imensa escada rolante levava para a saída, o que dava para ter noção de como ali era fundo.

Um monte lojinha pelo caminho e foi a hora de cair o céu! Deu tempo de chegar no palco seco, mas vi que um monte de gente veio ensopado... Outra coisa que valeu a pena ver foi a apresentação que foi muito bonita. Dançarinos todos a caráter, castanholas e tambores afiados. Mais pelo fim apareceu o Chisá! Ele devorou a Neusinha (sim, minha antiga professora de Literatura e meu antigo professor de Português, marido e mulher estão com a gente no grupo)! Ah, no fim teve a dancinha típica e eu acabei indo também para o palco, bem cômico!



Okinawa World.

Resumão, resumão do passeio, escrevendo entre um intervalo e outro que daqui a uns minutos vou pegar um táxi e ir pra o shopping, :P. Aliás, deixo lavar o rosto que estou uma papa, enfim, aqui tem mesmo clima de praia!

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